Power - Capitulo 09

Maratona 4/5

Escrito nessas paredes estão as histórias

Que eu não consigo explicar

Deixo o meu coração aberto

Mas ele fica bem aqui, vazio por diasStory Of My Life - One Direction

Quase duas semanas depois...

Na verdade uma semana e meia.

Hoje faziam exatamente uma semana e meia desde o fim do namoro de Amber com Niall. Confesso que fiquei com dó de ter de expulsa-lo da porta de nosso dormitório, tudo graças a minha promessa feita em um momento de fraqueza, afinal eu poderia ter dado todos os motivos para não me intrometer naquela história mesmo que fosse complicado e que eu já estivesse envolvida.

Nesse meio tempo eu briguei novamente com Harry, mas dessa vez foi por causa da promessa. E eu achando que finalmente poderia viver um minuto de paz nesse colégio. Tenho que lembrar de falar ao diretor que ele estava certo em me dizer que minha estádia aqui seria inesquecível.

Victoria e Rebecca brigaram por causa de Amber. Eu e Ella tivemos que impedir de acontecer uma terceira guerra mundial e infelizmente acabamos nos envolvendo, após escolhermos nossos partidos da briga. Victoria defendia a decisão de Amby com todas as forças, enquanto Rebecca insistia para que a mesma fosse ao menos conversar com Niall, porém eu não gostei da ideia e Ella apoiou a ideia na hora. No final, estamos completamente divididas, sendo que a maioria esta do meu lado, pois estamos eu, Vick e Amby contra Becky e Ells.

Confesso, que sinto falta de conversar com as meninas e com Harry, mas meu ego e orgulho não permitem que eu tome a iniciativa. Não sei como, mas essa briga acabou atingindo os meninos também. Não é a melhor cena para se assistir de perto.

Temos do lado "The Freak (Os Loucos)": eu, Amby, Vick, Zayn e Liam. Já do lado "Patch of Beauty (Remendos de Beleza)": Harry, Niall, Louis, Becky e Ells. Foi idiota e engraçado o dia em que os dois novos grupos foram nomeados, porém eu não estava no clima para brincadeiras.

Flash Back On

Já fazia mais de uma hora que aquela discussão durava. Eu estava ficando cada vez mais irritada. Olhei para Amber que me encarava e pedia com seus olhos para que eu fizesse algo, mas o que eu poderia fazer? Ela está me achando com cara de quê? De heroína?

Lhe lancei um sorriso sarcástico fazendo com que a mesma risse baixo. Merda! Ela pode ler pensamentos. "VADIA!" berrei em meu pensamento fazendo a mesma rir mais alto que o necessário.

Acontece que atraímos os olhares de todos naquela mesa. 

- Idiota!- falei encarando Amby que me mostrou a língua. Eu apenas revirei os olhos.
- O que houve?- perguntou Vick ao meu lado.
- Nada demais...- começou Amby.
- Nada demais? Para de ler meus pensamentos, por favor, o.k.?- pedi irritada.
- Não!- respondeu ela divertida e antes que eu pudesse revidar ela voltou a falar.- Ouvir todos esses pensamentos de como você mandaria todos aqui para um lugar nada agradável é cômico!- disse ela por fim apoiando seus cotovelos sobre a mesa.

Ela sabe irritar uma pessoa. Isso eu devo admitir.

- Então quer dizer que a The Freak maior pensa?- perguntou Becky com a voz carregada de ironia. Todos do começaram a rir, mas eu a encarei séria.
- Me diga como é rir de algo sem graça, Patch os Beauty?- retruquei sarcástica, arrancando mais risadas, até mesmo de Becky.
- Essa é boa!- falou ela rindo.
- Não estou brincando.- disse ainda séria.
- Eu espero que você esteja brincando, pois não gostaria de me ver brava...- deixou ela a frase no ar em sinal de ameaça.
- Vai ter que fazer melhor se quiser me assustar, Rebecca! Espero que aprenda a fazer melhor.- disse olhando minhas unhas.
- Você deveria ter medo!- falou ela. A essa altura do campeonato, todos da mesa nos observavam como se fossemos jogadoras de pingue-pongue.
- De quê? Você?- perguntei a encarando.
- De mim! Afinal você não sabe do que eu sou capaz, Hunt!- me ameaçou ela.
- Eu não sei do que você é capaz?- perguntei extremamente irritada e sentindo que meus olhos haviam mudado de cor.
- Sim!- respondeu ela firme.
- E do que você é capaz? Ah já sei...De esconder um "namoro"...- falei fazendo aspas.- de suas amigas, que convivem com você diariamente. É capaz de controlar o fogo e pode voar, mas não passa de uma garota que se esconde atrás de uma máscara por medo...- mal terminei a frase.
- Você se acha melhor que todos aqui, certo (Seu nome)?- perguntou ela e eu neguei com a cabeça, mas a mesma continuou.- Posso ter escondido apenas isso de vocês, mas não sou eu que vivo escondida, tendo crises ridículas, pois não sabe controlar seus poderes, não sou eu que me acho melhor que todos aqui, não sou eu que deixo de sentir por temer. Afinal, não sou eu que está tentando provar algo que nem sabe se pode.- desabafou ela.
- Profundo! Concordo com quase tudo o que você disse, mas eu não me acho melhor que ninguém aqui, Rebecca. Nesse ponto achei que você me conhecesse.- falei sentida, mas ainda irritada.
- Ai é que esta, (Seu nome)!- exclamou ela.- Quem é você de verdade? Pois a cada dia que passa, eu te conheço menos, todo dia você muda. Parece a Lua cheia de fases.
- É uma pena saber disso assim.- falei dando de ombros.
- Você não sente, não liga, é uma pessoa extremamente fria e calculista...- nisso eu a interrompi.
- Fria e calculista? Só porque eu não exponho meus sentimentos ganho essa definição? Sério isso?- perguntei com raiva.
- Parem as duas!- exclamou Ella.
- Sim! Você é fria e calculista, (Seu nome). Então volto a perguntar: Quem é você? De verdade? Tem sentimentos? É capaz de sentir? Confia em alguém aqui?- perguntou ela.

Fiquei sem respostas por um momento e quando a mesma veio. Minha visão ficou turva. Senti minha respiração falhar e logo senti a aproximação de Amber.

- (Seu nome)? O que houve?- perguntou ela preocupada. Levantei meu olhar para ela e vi ela se apavorar. De novo não.

Me levantei rapidamente e me senti tonta.

- Não lhe devo explicações, Rebecca. Nunca devi e não vai ser agora que isso irá acontecer.- decretei brava. Senti as mãos de Amby me apoiarem.

Eu via todos eles a minha frente, mas parecia que eles não estavam ali. Como se fosse apenas uma pintura exposta em um museu ou galeria.

- Tenho que te tirar daqui.- falou Amby firme e baixo.
- Vou te ajudar!- ouvi Zayn dizer.

Respirei fundo novamente.

- Não toquem nela.- falou alguém autoritário.

Ouvi passos se aproximando. Senti Amber e Zayn se afastarem. Não sabia quem era, mas assim que o mesmo me tocou. Me virei para a pessoa.

No instante seguinte, ele voou só parando assim que bateu as costas na parede mais próxima. Minha respiração falhou.

Assim que voltei a respirar, senti um calor descomunal em meu corpo, olhei para o mesmo e eu estava pegando fogo. Olhei para Rebecca e em um piscar de olhos a mesma estava suspensa no ar, com suas mãos em seu pescoço, como se estivesse sendo asfixiada. 

Eu me sentia perdida, mas totalmente confiante daquilo que eu estava fazendo. Mesmo sem entender muita coisa.

No momento eu tinha uma única coisa em mente. Eu seria capaz de matar!

Senti Becky começar a parar de se debater e aos poucos o fogo em meu corpo sumiu. Senti uma mão em meu ombro e olhei para quem quer que fosse. Acabei encontrando os olhos de Benjamin me encarando. Logo voltei a minha consciência e parei de fazer força ao redor do pescoço de Becky, a coloquei no chão e com um olhar a curei, a mesma me encarava surpresa. Respirei fundo e sai correndo daquele local.

Flash Back Off

A vergonha e o arrependimento estavam me corroendo aos poucos, a cada dia que passava me sentia como um prédio abandonado.

Fiquei a semana inteira trancada em meu quarto, apenas ouvindo as conversas das meninas e a preocupação das mesmas com a minha pessoa. Quem todo dia além das meninas que sempre me tentava tirar daquele quarto era Zayn e Benjamin, este ultimo até agora não sei por onde andou.

O dormitório estava silencioso, então aproveitei para tomar um banho.

[...]

Estava com uma roupa maior que eu para esconder a perda de peso forçada que eu havia tido. Agora era possível ver os ossos do meu corpo perfeitamente. Deitei em minha cama e respirei fundo. Que merda eu estava fazendo da vida?

Essa ultima semana se resumia em uma depressão sem cabimentos e fundamentos concretos. Todo o dia eu via minhas amigas preocupadas e sem ter como me ajudar. Para piorar, minha preocupação com meu irmão havia aumentado relativamente.

Acabei ouvindo o barulho da porta e conversas vindo da sala. Eu precisava ser corajosa. E eu ia ser, ao menos um pedido de desculpas deveria ser pronunciado.

Levantei da minha cama e mesmo com tontura abri a porta de meu quarto sem fazer nenhum barulho. Caminhei pelo corredor apoiada nas paredes até a sala. Parei na entrada do corredor, após ouvir o meu nome.

- Eu não quero saber dela.- falou a voz feminina que identifiquei ser de Becky.
- Mas deveria...- falou uma voz masculina.
- Eu estou preocupada com ela.- falou Amber.
- Todos estamos, mas não sei o que fazer nesse momento.- falou outro alguém.
- Ela tentou me matar.- falou Becky.

Me apressei e disse a primeira coisa que veio a mente atraindo todos os olhares.

- Eu sinto muito por isso.- falei com a voz baixa, mas audível.
- Sente?- perguntou Becky surpresa e triste.
- Eu realmente sinto muito e lhe peço perdão por esse ocorrido. Saiba que se eu pudesse voltar no tempo, eu voltaria, só para corrigir este erro.- falei e senti lágrimas escorrerem por meu rosto.- Mas devo lhe dizer que você estava certa sobre uma coisa, eu não sei quem eu sou no momento e não se preocupe comigo, pois eu não...- parei de falar assim que ela se aproximou e acendeu a luz onde eu estava, fazendo com que eu fechasse meus olhos instintivamente por conta da claridade.
- Meu pai!- exclamou as meninas ao me ver.
- Sei que estou acabada, mas não se preocupe. Rebecca me perdoa?- perguntei diretamente e a olhando nos olhos, assim que me acostumei com a claridade.
- É claro que sim. Você é uma das minhas melhores amigas. Sempre iremos brigar, mas acima de tudo iremos fazer as pazes e continuaremos fortes.- falou ela sorrindo.

Eu apenas retribui e estava pronta para virar as costas, quando senti meu segurarem pelos pulsos.

- A onde você pensa que vai, The Big Freak?- perguntou Zayn sorrindo.
- Vou dormir! Estou precisando.- falei baixo.
- Nada disso.- falou ele me puxando para o sofá. Para logo se sentar e me puxar para o seu lado com toda a delicadeza possível.
- Você tem que comer!- falou Niall.

Logo as meninas correram para a "cozinha" para fazer algo comestível. O silêncio na sala reinou, após a saída delas, Zayn praticamente me deitou em seu colo e ficou afagando meus cabelos.

Eu estava alheia a tudo ao meu redor. Até que ouvi passos no corredor vindo em direção ao nosso dormitório.

- Acho melhor vocês se esconderem.- avisei tirando todos de seus pensamentos e fazendo as meninas correrem até a sala.
- O que você viu?- perguntou Amber se agachando em minha frente.
- Abram a porta!- falei ainda vendo quem se aproximava.
- A pergunta correta seria: quem você esta vendo, (Seu apelido)?- perguntou Vick.
- O diretor e mais duas pessoas.- respondi com calma, fazendo cinco garotos se olharem alarmados.- Se escondam em meu quarto, lá ele não entrará tão cedo.- respondi as perguntas não proferidas de todos.
- Certo!- falou quatro deles juntos, se levantando e correndo até meu quarto.

Toc! Toc! Toc! Toc!

- Vai logo, Zayn!- falei assim que bateram na porta. Me levantei de seu "colo" e o mesmo me encarou sério.
- Tem certeza?- perguntou ele preocupado.
- Vai logo! Está difícil de esconder a sua presença aqui. Outra eu tenho quatro enfermeiras aqui.- falei com um sorriso divertido no rosto.

Ele se levantou receoso, mas foi para o meu quarto. Assim que ouvi a porta ser fechada, fiz sinal para Ella abrir a porta. A mesma abriu a porta e ficou surpresa.

- Diretor, Benjamin e Senhor Hunt, que surpresa entrem!- pediu ela abrindo caminho para eles entrarem.

"Estou ferrada!" pensei claramente fazendo Amber rir.

- Senhoritas!- saudou meu pai sorrindo e depois me encarando sério.

"É estou ferrada!" pensei novamente fazendo Amber me encarar confusa.

- Bom, o senhor Hunt precisa falar com a (Seu nome) a sós. Será que poderiam dar licença?- pediu Owen.
- Claro!- respondeu Vick sorrindo.- Estaremos em seu quarto, (Seu apelido)!- avisou ela puxando as meninas com ela, eu apenas assenti.
- Estarei em minha sala Tom. Passe lá depois, meu amigo!- disse Owen saindo da sala.
- Obrigado Owen.- agradeceu meu pai.

Assim que o diretor saiu, meu irmão sentou ao meu lado e meu pai continuou me encarando sério.

- Vocês dois acham que este lugar é alguma colonia de férias?- perguntou ele.
- Não!- respondi prontamente.
- Quem me dera!- respondeu Ben irônico.
- Me respeita!- disse meu pai a Ben e antes que o mesmo falasse algo eu segurei sua mão.- Isto aqui é uma escola. Vocês devem comparecer as aulas e não causar problemas, são regras tão simples, mas para os dois não é.- suspirou meu pai e se sentou na mesa de centro a nossa frente.- Benjamin eu quero saber por onde você andou durante esse tempo, pois de acordo com minhas fontes você simplesmente sumiu, não minta para mim, então onde você esteve?
- Por aí!- respondeu ele.
- Benjamin!- falou meu pai autoritário.
- Eu estava atrás do Chase.- falou ele baixo.
- Por quê?
- Porque foi ele que invadiu nossa casa e...- começou ele, mas deixou a frase morrer após me olhar.
- Seu irmão esta morto, será que nenhum dos dois entendem isso?- perguntou ele cansado.
- Eu sei o que vi, pai!- respondi.
- Você acha que sabe!- disse ele exaltado.
- Pai? Por que você acha que ela mentiria sobre isso?- perguntou Ben.
- Eu não acho que ela inventou...
- Então acha que alucinei e tenho algum problema, pois eu sei o que vi.- falei séria.
- Cresça, (Seu nome)!- disse meu pai.
- Mais? Afinal o que você quer comigo?- perguntei direta.
- Sim, mais! Quero que você me explique aquele laboratório destruído e a ultima da semana, o que foi isso?- perguntou ele e Ben me olhou curioso.
- Minha falta de controle.- respondi ríspida.
- E até agora você não aprendeu nada?- perguntou ele perplexo.
- Se eu ao menos soubesse quais são meus verdadeiros poderes...teria aprendido algo.- respondi e revirei os olhos.
- A unica coisa que percebi que ambos aprenderam foi a ser desrespeitosos e rebeldes, só. Não reconheço meus filhos!- disse ele triste.
- Claro era comodo para você ter dois filhos que não pensavam, que te obedeciam sem questionar...- começou Ben.
- Que não tinham a coragem para ir atrás de seus propósitos. Então, vou ser direta e quero respostas: Quem é o sombra? Por que ele me escolheu? E o que há por trás do nome de nossa família?- perguntei o olhando nos olhos e vi que o mesmo se assustou com minhas perguntas, logo ele desviou seus olhos dos meus.
- Sombra provavelmente é alguém do meu passado que deveria estar morto, mas vejo que está bem vivo. Eu, sinceramente, não sei ao certo o que ele quer com você. Provavelmente quer se vingar de mim através de vocês, principalmente de você.- respondeu ele com calma.- Eu não vou contar nada sobre o passado para nenhum dos dois, vocês devem ficar longe dele, pois não tem nada haver com vocês.
- Não é a toa que ele quer a (Seu nome)...- provocou Ben.

Ficamos em silêncio por um tempo.

- Posso ver o seu medo, mas afinal o que você teme? Posso sentir todos os seus sentimentos, mas afinal o que você sente? Posso ouvir seu coração, mas a quem ele pertence? Posso ler seus pensamentos, mas o que você pensa? Posso ver quem você é claramente, mas quem é você?"- repeti as perguntas de sombra olhando o meu pai e quebrando o silêncio. Ele sequer havia percebido que eu estava mais perdida do que nunca, que havia emagrecido, que eu estava me afogando a cada dia mais.
- O quê?- perguntou Ben.
- Foi isso o que ele me perguntou da ultima vez.- respondi.
- Desde quando isso acontece?- perguntou meu pai sério.
- A primeira vez aconteceu aos cinco anos no parque. É a ultima memória que tenho com Chase em um parque.
- Eu vou ter que te treinar, filha!- disse meu pai.
- Não!- exclamou Ben.
- É para o bem dela e você sabe disso.- meu pai retrucou irritado.
- Você vai transforma-la em alguém que ela não é...
- Eu vou ajuda-la!
- Não, não irá. Apenas a mudará e ela se tornará alguém cruel...- falou Ben encarando meu pai. E de repente meu irmão fez uma careta como se tivesse ligado todos os pontos.- E o senhor sabe disso!
- Eu tenho que fazer isso, Benjamin! Ou eu a irei perder para sempre. É um sacrifício que eu estou disposto a fazer.- falou ele convicto.

Afinal, do que eles falavam? Sabia que era algo sobre mim.

[...]

Fazia bastante tempo desde que meu pai havia ido embora. Eu e Benjamin continuamos calados um ao lado do outro.

Ouvi o barulho da porta e logo o pessoal estava na sala nos encarando.

- Eu não sei o que você quer ouvir!- falou meu irmão derrotado.
- Por enquanto nada!- disse séria encarando o nada.
- Não o deixem te corromper.- pediu ele.
- Não deixarei!- respondi convicta.
- (Seu nome)?- me chamou ele, fazendo com que meu olhar caísse sobre o seu.- Se eu um dia desaparecer, me prometa que não irá cair ou se afundar de vez, apenas me prometa que irá se manter forte.
- Eu prometo!- prometi e dei um sorriso fraco. Abaixando a cabeça em seguida.
- Odeio te ver fraca desse jeito. Não sei como ele não notou, mas eu quero poder te ajudar a sair do fundo de poço, contudo preciso que você deixe eu lhe ajudar...- eu o encarei na hora.- Abaixe essa sua armadura ao menos uma vez, pois sei que cada um aqui nessa sala só quer o seu melhor, mas precisamos desse voto de confiança. Sei que não sou o Chase, entretanto também sou seu irmão, queira você ou não. Me deixa eu te salvar, por favor?
- Eu não...- parei no meio da frase, pois senti algo estranho.

Ele estava ali, se mostrando a todos pela primeira vez.

Meu coração acelerou e uma alta dose de adrenalina foi injetada na minha corrente sanguínea. Eu tinha que protegê-los dele.

- Olá, Sweet!- falou ele com um sorriso cínico.
- Quem é você?- perguntou Ella e Vick assustadas.
- Sombra!- respondi junto com Benjamin em um sussurro.
- Eu sou...











Capitulo Anterior                                                                            Próximo Capitulo