15 agosto 2014

Power - Capitulo 16

Queria que eu pudesse acordar com amnésia
Esquecer as pequenas coisas estúpidas
Como a sensação de adormecer ao seu lado
E as memórias das quais eu nunca consigo escapar(Amnesia - 5 Seconds Of Summer)





Eu me encontrava acordada há um bom tempo... e isso era uma bosta! Havia ido dormir cedo apenas por estar extremamente cansada.


Me levantei em um pulo eu sabia que jamais conseguiria ficar naquela cama com tantas coisas rondando minha mente. Assim que levantei fui direto ao banheiro, fiz minha higiene matinal e me troquei para mais um dia letivo.

A cada dia, que passava e que iria passar, eu sabia que tudo iria mudar drasticamente.

Tinha tantas coisas para saber, tantas perguntas para serem respondidas, tantas conversas eu ainda teria de ter. E para começar tinha que terminar de ler todas aquelas pastas e descobrir que merda de acordo Andreza e Harry possuíam, antes que eu enlouquecesse.

Sai de meu quarto e fui até a sala, ninguém ainda estava acordado. Resolvi ir para o refeitório aproveitar e pensar melhor. Na verdade, pensar era o que eu mais andava fazendo.

[..]

Já havia terminado de comer, mas continuava sentada naquele banco gelado do refeitório. A minha única companhia era a minha própria mente congestionada de perguntas, respostas e principalmente de suposições.

Eu realmente precisava relaxar, caso contrário iria enlouquecer em segundos.

Fui tirada de meus pensamentos ao ouvir o som de uma discussão se aproximando. Por reflexo acabei ficando invisível.

As vozes se aproximaram e logo pude ver Harry e Andreza lado a lado.

- Eu já disse que não vou voltar atrás. Quer mais o quê?- perguntou ele irritado se sentando na mesa a minha frente.
- Que você não se apaixone.- respondeu ela e suspirou.- Eu conheço a (Seu nome) e sei o quanto ela é apaixonante, mas para que tudo de certo, você não pode se apaixonar por ela.- falou Andreza com uma voz quase infantil. Parecia que ela estava explicando a uma criança que não podia fazer alguma coisa, a cena seria cômica se não envolvesse o meu nome.
- Eu já disse mais de uma vez que eu não me apaixono fácil, Andreza!- bufou ele após falar.
- Para de bufar. Parece um búfalo!- ordenou ela irritada.
- Não acredito que você me fez concordar com esse acordo ridículo!
- Ridículo? Você concordou porque quis, então não me venha com essa de me culpar.
- Que seja!
- Você anda muito rebelde, Hazza! Tudo isso é falta de conversar com a (Seu nome)? Ou falta de beija-la? De ser amigo dela? Afinal, pelo que eu sei nunca passou de uma amizade.- provocou ela.
- Eu não vou ficar ouvindo isso.
- Sim, você vai e sabe o por quê?- perguntou ela, mas antes que ele respondesse ela completou.- Porque você é covarde e não aguentaria as consequências desse pequeno ato impensado.
- Não sou covarde.- disse ele entredentes.
- Então eu posso contar a (Seu nome) que você só se aproximou dela para destruí-la, pois você faz parte de um acordo que passa de geração em geração, onde cada descendente das famílias escolhidas devem fazer um inferno nos descentes dos Hunt's. Que coisa acho que ela adoraria saber do acordo inteiro e não só metade dele, certo? Sendo assim, vou lá contar.- falou ela fingindo que ia se levantar.
- NÃO!- berrou ele a segurando.
- E por que não Harry?
- Porque eu a am... quer dizer, se você contar vai acabar com todo o plano!- falou ele rápido.
- Vou fingir que acredito. Vamos dar uma volta antes que os mortos de fome cheguem.- falou ela se levantando e sendo acompanhada por Harry.

Ambos se retiraram do refeitório e quando eu tive certeza de estar sozinha parei de usar meus poderes.

Merda de lugar que só me deixa mais e mais confusa. Que merda de acordo é esse? Por que só a minha família se ferra? Por que o Styles quer me destruir? O que eu fiz dessa vez?

Está na hora de eu descobrir certas coisas e dessa vez não importa o que vou ter de perder para conseguir, mas eu vou. Vou dar o meu jeito de descobrir o que quero. Chega de ser a tonta e boazinha da história.

Me levantei determinada a descobrir todas as respostas que eu precisava. Saí do refeitório e fui direto para a biblioteca.

Quando cheguei na mesma, perguntei a bibliotecária onde ficava os livros sobre línguas diferentes. Ela me mostrou e eu fui procurar o livro necessário.

Após um tempo achei o livro que queria e pedi emprestado, a mulher me olhou estranho, mas eu disse que era para uma pesquisa escolar. A mesma sorriu e deixou eu leva-lo.

Voltei correndo ao meu dormitório e deixei o livro em meu quarto. Depois correndo fui direto para a aula.

[...]

As aulas de auto controle eram interessantes, pareciam aulas de ioga ou de meditação. Para quem já era calmo não passava de um divertimento, mas para mim era uma tortura, principalmente pelo fato de eu querer descobrir as minhas respostas.

- (Seu nome)?- chamou o professor Thomas Fletcher.
- Sim?- eu o olhei.
- Vejo que sua mente esta uma completa tempestade!- falou ele e eu o encarei incrédula, desde quando eu permiti que ele lesse minha mente?
- Desde o momento em que você deixou aberturas para que eu fizesse isso.- me respondeu ele me encarando sério. A sala que já estava em silêncio resolveu nos acompanhar.

Ótimo! Tudo o que eu precisava era de um dos meus professores favoritos me irritando.

- Então eu estou lhe irritando?- perguntou ele divertido.
- Sinceramente?- desafiei.
- Por favor!
- Sim, está. Devo acrescentar que é muito.

Ele riu e pediu para que eu me sentasse a sua frente.

- Para quê?- perguntei desconfiada ainda em meu lugar. No caso, no fundo da sala perto da porta.
- Apenas me obedeça.- respondeu ele sério.

A contragosto me levantei, caminhei lentamente pelo meio amontoado das pessoas de minha turma parando a frente do professor e me sentando, assim como o exigido.

- Pronto!- disse e dei um sorriso irônico.
- Você deve ter percebido que eu posso ler mentes, certo?- perguntou ele. Eu o encarei descrente como se perguntasse: "É mesmo? Eu ainda nem tinha percebido este mero detalhe", mas como eu ainda tenho coração e respeito a todos, apenas concordei com a cabeça.- Antes que eu faça o que vou fazer, quero que saiba que eu apenas estou tentando lhe ajudar!- falou ele.

Ele me olhou nos olhos e sorriu. Foi observando esse sorriso que senti minha consciência pesar, mas não desmaiei, apenas senti um enorme torpor.

Todos os meus pensamentos conflituosos se acalmaram e se organizaram por um ordem desconhecida, provavelmente por ordem de emergência. Após, senti toda aquela tempestade passar, consegui enxergar com clareza as verdadeiras perguntas que me rondavam: "Qual era o verdadeiro acordo? O que Harry e Andreza tinham? O que sombra realmente queria? Que era o sombra? Qual era o passado tão assombroso de minha família?"

"Segundos depois eu me encontrava em um quarto extremamente branco. Chegava a doer a vista de tão claro que era o local, mas assim que pisquei todo o local se transformou em um jardim. Eu conhecia aquele local.

Andei pelo mesmo até encontra Tom sentado em um banco próximo a um chafariz. Me sentei ao seu lado e me pus a observar o lugar.

- Você tem uma mente extremamente interessante.- falou ele pela primeira vez.
- Obrigada.... eu acho!- agradeci (?).
- É sério, (Seu nome)! Sua mente é rodeada por ótimas perguntas, memórias, ações, situações, comportamentos, princípios, ideias e afins sem comparações.- falou ele animado e se virando para a minha direção.
- Mas...?- eu o incentivei. Afinal em todo o mundo haverá o 'mas' após uma frase como essa.
- Mas ela é vulnerável.
- Eu sei disso!
- E ele também sabe.- falou ele sério.
- Tom. Ele jamais invadiu minha mente.
- Só porque ele não quis e nunca precisou, (Seu nome). Ou você acha que ele jamais faria isso?

Não o respondi e voltei a observar as flores se mexendo após uma leve brisa as tocarem, seus diferentes cheiros alcançavam meu olfato me deixando embriagada. Fechei os olhos e respirei fundo, afim de gurdar aquele cheiro tão gostoso.

- Deixe-me ajuda-la a proteger sua mente?- ele pediu fazendo com que eu abrisse meus olhos rapidamente e o encarasse.- Não precisa responder agora, apenas... pense!

Assenti positivamente e pisquei, no segundo seguinte estávamos na mais completa escuridão.

- Esse é o seu lugar seguro. Ao menos é o que eu conseguir acessar. Eu sei que há outros dois, mas esse é o único acessível, então eu te pergunto: por quê?- perguntou Tom aparecendo atrás de mim.
- Porque...- antes que eu pudesse responder ouvi um barulho estrondoso. Olhei assustada para Tom, mas ele também não sabia o que fazer. Outro barulho. Senti meus olhos arderem e em um piscar tudo sumiu."

Havíamos voltado para a realidade e todos estavam correndo desesperados para fora daquela sala. Uma explosão!

Virei o rosto na direção do barulho e vi vários alunos machucados. Me levantei em um pulo e puxei Tom que ainda estava se habituando a situação, ele sorriu em agradecimento e eu retribui. BUM! Outra explosão.

Dessa vez eu usei meus poderes e criei uma barreira protetora na frente de um grupo de alunos. Os mesmos estavam assustados e me olharam. Agradeceram com um sorriso e saíram dali.

Não acredito nisso, mas eu havia acabado de salvar a vida de Andreza e suas seguidoras, além de ter salvado alguns meninos da minha turma. Realmente, o dia de hoje vai ser intenso.

Fui puxada com força para fora dali e assim que passei pela porta pude ver apenas a destruição. Os corredores estavam cheios de alunos correndo, outros machucadas e alguns provavelmente estavam mortos, Tom me puxou novamente e passamos correndo para o sentido oposto, ou seja, estávamos indo para o meio da confusão.

Depois que chegamos ao nosso destino pude ver melhor toda a destruição. Eu já tinha até quem poderia ser o causador desse ato em mente.

Assim que demos nosso primeiro passo, um raio foi arremessado em nossas pessoas. Por reflexo criei um campo de força para nos proteger. O impacto foi tão forte que eu fui empurrada para trás. Com medo de ver Tom se machucar abri um porta e o empurrei dentro.

Pude ver ele me olhar preocupado, eu dei um sorriso fraco e logo fechei o portão.

- Por que está atacando a escola?- perguntei alto o bastante para chamar a atenção de meu suspeito.

Assim que abaixei meu campo de proteção, vi um vulto preto se aproximar e parar na minha frente.

- E porque eu não atacaria esse lugar?- rebateu ele com outra pergunta.

Sombra! Eu sabia.

- Boa pergunta. Mas a questão é: por que agora?
- Por que não agora?- rebateu ele novamente.
- Vai responder alguma de minhas perguntas?- perguntei irritada.
- Se você fizer alguma pergunta inteligente sim.

Fiquei em silêncio o encarando.

- Você não vale a pena.- falei simplesmente e virei as costas. Comecei a andar de volta para o interior da escola.

Antes que eu completasse meu segundo passo tive o pressentimento de algo ser jogado em minha direção, no mesmo instante virei e levantei a tempo meu campo de proteção. Sombra havia jogado em minha direção uma bola de energia negra. Aquilo era imenso, tanto é que após entrar em contanto com meu campo de proteção, explodiu e destruiu tudo ao redor, ficando apenas uma enorme cratera de 10 metros no lugar.

- Eu não valho a pena?- perguntou ele com raiva.
- Não, não vale.- respondi com um sorriso sarcástico nos lábios.

Ficamos nos encarando por um longo tempo. Ele criou novamente aquela bola de energia e arremessou em minha direção, o impacto foi mais forte e maior que o anterior, tanto é que eu fui jogada para trás e eu quase caí dentro da cratera atrás de mim.

Eu o olhei com um sorriso divertido. Confesso que não estava entendendo a minha necessidade incansável de vê-lo se irritar. Vi que o mesmo travou o maxilar e tentou respirar fundo.

- Você sabe que se eu quiser posso te matar agora, certo Sweet?- peguntou ele me olhando nos olhos.
- Sim!- dei de ombros.

Ele fechou a mão em punhos e em um piscar sumiu. Fiquei confusa, mas assim que eu pisquei novamente só deu tempo de eu ver um punho ser desferido em meu rosto. Com o impacto virei o mesmo e senti o sangue escorrer pela minha pele. Levantei a cabeça rapidamente a tento de ver um segundo golpe vir em minha direção, consegui desviar e me afastei.

Essa luta não iria muito longe, ao menos eu não iria deixar ela chegar tão longe.

Bufei irritada com aquela petulância de Sombra ao achar que atacando a escola ganharia algo. Mas, o que ele iria ganhar?

- Tenho uma pergunta antes das coisas saírem do controle...
- Então pergunte.- bradou ele entre dentes.
- O que você ganha atacando a escola?

Ele me encarou surpreso, mas logo suas feições mudaram e um sorriso um tanto quanto irritante surgiu em seus lábios.

- Você precisa saber de mais coisas antes de saber esta resposta!- respondeu ele.

Antes que eu conseguisse processar tais informações, já fui atacada com diversos socos e chutes, quando foi que ele se aproximou era uma dúvida, mas não dei bola para as perguntas que se formavam a cada minuto em minha mente.

Cansada de apenas: abaixar, desviar, recuar, defender, abaixar, defender... Resolvi contra atacar.

Na primeira brecha que tive o acertei com um soco na boca de seu estomago. O mesmo recuou e eu fui para cima, lhe dando socos e chutes, acertei quase todos.

- Você não vai me ganhar dessa vez...- falou ele segurando um de meus punhos.
- Eu não vou desistir.- falei entre dentes.

Eu sabia que esse monologo tinha um grande significado, tanto quanto para o presente, como para o passado e futuro, só não tinha certeza de qual seria este significado, não agora.

- Você vai cair...- falou ele segurando o meu outro punho. Eu dei um sorriso sarcástico.
- Se eu cair pode ter certeza de que eu te arrastarei junto.
- No final disso tudo, eu irei ganhar e você irá perder, (Seu nome).
- Nunca tive medo de perder, mas se você acha que vai ganhar está enganado.
- Eu irei.
- Boa sorte, pois você irá precisar.

Ele riu, não gargalhou e eu me mantive séria.

- Sonha! Continue sonhando...
- Eu serei a sua pior adversária.
- E como pode você faria isso? Você mal consegue proteger a sua mente e não pense que eu andei lhe observando, basta eu tentar acessar a sua mente agora que eu vou conseguir ver o que eu quiser. Até se eu quiser lhe controlar...
- Você está certo.- concordei com ele.
- Como?- perguntou ele com as sobrancelhas arqueadas.
- Você ouviu.- respondi e revirei os olhos.

Ficamos em silêncio.

Eu conseguia sentir o pó se juntar ao vento e entrar em meu pulmões assim que eu inspirava, mas quando eu expirava sentia poucos flocos de pó sair do meu órgão respiratório tão importante. Podia ver alguns objetos pegarem fogo atrás de meu oponente, assim também como eu via certas coisas completamente destruídas.

Corri meu olhar pelo local e vi a estufa, local que me trazia paz e conforto sempre que eu não sabia o que fazer, totalmente destruída. Fiquei olhando aquele local em ruínas e só saí de meu mundo paralelo, após sentir um dor forte em meu peito. Não havia sido acertada, mas era como se eu tivesse sofrido tal ato, respirei fundo e senti aquela dor ser aliviada. Eu havia segurado a minha respiração e não tinha percebido o momento em que eu tinha a prendido, mas me senti aliviada assim que voltei a inspirar e expirar normalmente.

Me senti imponente e afastei sombra com toda a minha força. Eu o arremessei longe o suficiente para poder respirar com calma.

- O que passa em sua cabeça, pequena (Seu nome)?- perguntou ele sorrindo ironicamente.
- No dia em que cairmos lado a lado no campo de batalha extremamente machucados e cansados você descobre.
- Então você sabe que iremos nos machucar.
- Sempre soube, mas quero que saiba que eu nunca desisto.

Ele sorriu e fez aquela bola de energia negra novamente. Logo, aquele treco voou em minha direção, não pude pensar em muita coisa, então crie outra bola de energia branca e arremessei contra a outra. Assim que ambas se encontraram, brilharam intensamente e logo explodiram. O grande clarão me cegou e em segundos a força do impacto me atingiu, fazendo com que eu voasse longe.

Senti meu corpo se chocar com algo duro. Olhei para ver o que se tratava e era o único muro intacto daquele lado da escola. Sorri fraco e tossi, senti meus pulmões reclamar e logo cuspi sangue. Arqueei as sobrancelhas e fiz força para me levantar. Depois de ouvi todos os meus ossos estalarem e de algumas partes de meu corpo doer fortemente, me levantei e caminhei em direção a minha posição anterior.

Me senti um peão, uma peça do jogo de xadrez, presa no tabuleiro. Após chegar ao meu local, fui surpreendida com outra bola daquelas, eu apenas criei um campo de proteção e tentei me proteger.

Fui atingida por parte daquela bola, pude ver e sentir toda a energia que se restringia naquilo. Toda a maldade, raiva, ódio... tudo de mal e ruim. Fiquei um momento paralisava e vi Sombra se aproximar.

- Se você quiser a guerra, então ela virá até você, (Seu nome)!- falou ele parando em minha frente.

Bufei cansada e logo voltei a sentir meu corpo.

- Eu nunca almejei a guerra.- falei após ver Sombra se afastar lentamente, o mesmo parou depois de ouvir a minha voz.
- Nunca?
- Nunca, mas nesse momento é o que mais quero. Cansei de tentar lhe ajudar ou até mesmo salvar de si mesmo. Não há como salvar alguém que não quer dar o primeiro passo!- falei sincera.

Ele ficou quieto e lançou algo em minha direção. Era da finura de uma agulha e do tamanho de uma trena de 10 metros, sua cor escura era única e só assim eu consegui vê-la, mas eu não fui rápida o suficiente para desviar.

Em instantes eu consegui ver a queda de grandes cidades, vi a queda de grandes líderes e vi a morte de meus amigos. Um a um. Todos caíram. Todos que se opuseram as leis e ordens de Sombra, caíram. Vi todas as resistências serem eliminadas.

Isso não foi nada, pois eu consegui ver a morte de minhas melhores amigas e amigos.

Senti as lágrimas se acumularem em meus olhos, mas eu não as deixei cair.

- Pare!- falei com raiva.
- Você pediu por isso.
- Eu vou te matar e isso é uma promessa!- disse determinada.
- Boa sorte!

No segundo seguinte eu abri um porta atrás de Sombra, ele me encarou confuso. Corri até ele, dei um sorriso psicopata e o empurrei para dentro. Ele ainda tentou me segurar, mas o impedi. Fechei o portal e caí de joelhos, precisava pensar.

Olhei ao meu redor e suspirei cansada. Me levantei com dificuldade e dei apenas um passo.

Deixei as pernas entreabertas e fechei meus olhos por um instante. Em seguida, usei meus poderes para reconstruir tudo o que havia sido destruído, a única coisa que não pude fazer foi trazer as pessoas que haviam morrido de volta a vida, pois se o fizesse iria contra as leis da natureza e de Deus.

[...]

Me encontrava jogada em minha cama. O diretor havia declarado luto oficial e por isso todos deveriam prestar as ultimas homenagens para os alunos mortos. Pode parecer estranho, mas eu me recusei a ir.

Levantei com dificuldade ficando sentada em minha cama. Precisava fazer algo, então eu trouxe a pasta que eu andava lendo da outra dimensão.

" Quinto dia da investigação.
Caso número 98.765 - 976
Acusado Oliver Hunt
Ano 1835
Caso nomeado como 'Condenação da família Hunt'

Jonathan Bell

Até agora não encontrei em nenhuma parte da casa algo que ligasse o senhor Hunt ao crime e isso é extremamente estranho, de todos os modos possíveis.

Até mesmo o relatório do legista não tem uma comprovação de que o acusado tenho realizado o assassinato de todos os membros da família em questão. Juro que em todos os meus anos de carreira, nunca vi tamanha falta de prova.

Contudo, tenho que me manter imparcial e amanhã será o grande dia. Amanhã eu finalmente vou poder interrogar o Oliver, só não pude fazer isso antes por causa do Jacob Evans, o cara não me deixou em nenhum momento falar com o meu suspeito, mas como amanhã ele terá de ir a uma outra ocorrência, vou poder conversar com ele sem restrições.

Voltando ao caso...

O tempo está correndo e nada indica que Oliver Hunt é um assassino."

O conteúdo seguinte desse dia não me interessava em nada. Então apenas pulei.

" Décimo e ultimo dia da investigação.
Caso número 98.765 - 976
Acusado Oliver Hunt
Ano 1835
Caso nomeado como 'Condenação da família Hunt'

Jonathan Bell

Consegui interrogar Oliver Hunt sem nenhum problemas e a nossa conversa foi totalmente reveladora, a coisas que eu soube que não posso colocar nesse relatório, mas posso dizer que indica que todo esse caso é uma armação contra o Hunt. 

Contudo, eu não tenho as provas necessárias para inocentar o mesmo e até ele não tem como provar a sua inocência.

De acordo, com Oliver Hunt, o telefone de sua casa havia tocado perto das onze da noite, assim que o mesmo ligou Jacob - o promotor - havia ligado e pedido que o encontrasse na casa dos Bailey's, pois algo terrível tinha acontecido. Após desligar o telefone, Oliver correu até a casa de seus amigos e quando chegou na mesma viu aquela tragédia. Ele tentou salvar a vida da menina, mas a mesma não resistiu e foi quando ele se desesperou. Correu até a rua e foi pedir ajuda.

O resto da história ele disse que confere com a dos dois policiais.

Infelizmente, eu não posso contestar mais nenhum resultado, porque amanhã Oliver será levado a julgamento, onde Jacob assumirá o caso.

P.s: Irei investigar esse caso por fora."

A pasta sobre o julgamento de minha família acaba ali.

Olhei melhor e vi uma nota com o tempo da condenação estipulada pelo juiz.

" Tempo total da pena estipulada pelo juiz Edward Augustus Cézar III: 

Pela morte do pai: 50 anos;
Pela morte da mãe: 50 anos;
Pela morte do primogênito: 20 anos;
Pela morte do segundo filho: 20 anos;
Pelo desaparecimento do caçula: 10 anos.

Tempo total da pena: 150 anos a serem cumpridos em regime fechado na prisão de segurança máxima, Haydan Red."

150 anos é muito tempo para alguém ficar preso e eu apostaria todas as minhas fichas de que Oliver era inocente.

Foi com esse pensamento que eu acabei dormindo.














Nota da autora: I'm back! Um capitulo gigante para compensar a falta de atualização.
P.s.: Nesse final haverá atualização. Foi mal pelo bloqueio que tive para escrever este pequeno capitulo.















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5 comentários:

  1. Continua!! Ass:Juliana

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  2. Perfect ! Continue !! Please !!
    Xoxo Nicoli Styles ♡♥

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  3. Quanto mais eu leio mais perguntas se formam e eu to amando isso...vc faz eu fica pensando em cada part q vc escreveu para tentar descobrir as coisas e ate jah tenho minhas suspeitas d quem eh o sombra...
    Enfim continua logo liamda

    Thalia alievi

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  4. meu deus!! essa fic é um vicio!! estou amando de paixão!!! continua logo!! to mega curiosa!

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  5. A cada dia vc me consegue me prender mais a sua fic, sério! Uma pergunta: as meninas e os meninos, ninguém morreu né? Pq se eles morrerem eu morro junto! Sério, por favor, DEIXE ELES VIVOS!! SE NÃO EU DOU UM TROÇO AQUI!!

    P.S.: VC COLOCOU AMNESIA NO COMEÇO!! TÔ URRANDO (não é nem gritando, é urrando mesmo u.u)

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