Capítulo 29 | A Thousand Years- Folhas secas

SeuNome Pov's

O filme acabou e ficamos no shopping até 21:30. Nisso, ele me levou pra casa. 

Eu- Obrigada- disse na porta de casa

Louis- Pelo o quê?
Eu- Por hoje- sorri e abaixei a cabeça. 
Louis- Eu que tenho que te agradecer..- se aproximou mas.. Deu apenas um beijo na minha testa- Desculpa, mas eu não quero ficar te beijando sem.. Sem ter algo sério com você. 
Eu- Tudo bem- sorri sem mostrar os dentes e me virei pra abrir a porta.- Tchau Louis
Louis- Tchau- sorriu do mesmo jeito que eu, se virou e foi embora com as mãos nos bolsos de sua jaqueta. Entrei dentro de casa e dei de cara com o Brad

Eu- Aproveitando as pequenas férias que eu te dei?
Brad- Sim. Aproveitando o dia com o Louis?
Eu- Sim- disse rindo.- vou subir e tomar um banho. 
Brad- Vai lá. 

[...] No dia seguinte...

Louis Pov's

Louis- É isso, o que você acha que eu tenho fazer?

Liam- Pede logo. 

Louis- Mas como? Eu não quero ser um clichê na vida dela. 

Liam- Pede com alguma coisa diferente. 

Louis- Tipo..?

Liam- Todo mundo dá anel. Dá um colar! 

Louis- Um colar.. É, pode ser. 

Liam- Quer que eu vá te ajudar?

Louis- Não, obrigado, eu quero fazer sozinho. 

Liam- Tudo bem. E você vai fazer isso quando?

Louis- O mais próximo possível. Eu preciso dela o mais rápido que eu posso. 

Liam- Faz tudo hoje e pede amanhã!

Louis- Isso que eu quero fazer. 

Liam- Então eu não vou mais te atrasar, vai lá garoto

Louis- Valeu Liam- deu um abraço nele junto com uns 3 tapas nas costas e sai correndo pro meu carro para ir á uma joalheria. 

Lexi Carole Pov's

Carole- James! Henrie!

James- O que é?

Carole- Eu tenho uma coisa pra dizer pra vocês 

Henrie- Fala 

Carole- Sabe o nosso plano? Então, tá bem melhor. 

James- Fala logo, vadia 

Carole- Como é que é?- disse pegando no seu pescoço e o levantando 

Henrie- Larga ele- o soltei 

Carole- Continuando.. Agora o Harry tá na minha mão, a gente precisa atingir todo mundo a volta dela. Ela não tem mais ninguém, não tem mais família, não tem amigos, não tem amor, a única companhia dela por todos esses anos fui eu, que sempre estive na cabeça dela. Se fizermos algo com todo mundo que tá com ela agora, ela vai ficar sem chão, fraca.. E é ai que a gente entra!

James- Entendi. Vamos pegar os amigos dela e matar eles. 

Carole- Não precisamos matar eles. Eles se matam e matam ela por dentro. 

Henrie- E como?

Carole- Qual é a coisa que um anjo mais odeia no mundo? Nós!

Henrie- Então nós vamos transformar eles em vampiros e.. Ah!

Carole- Exatamente. Mesmo que eles continuem sendo "amigos" dela, eles vão ser vampiros. Eu sei que ela jurou pra si mesma que mataria todos os vampiros que visse pela frente, e depois que eu matei o Tommo ela tomou uma ira de nós que teve uma época que ela não dormia, não comia, não fazia nada além de matar vampiros. Se eles virarem também, ou eles vão morrer na transformação ou vão completar a mudança. Ela não vai suportar nenhum dos dois e assim.. Vocês já sabem o resto. 

James- E quando a gente começa? E quem vai se transformar primeiro?

Carole- Vamos demorar mais um pouco pra fazer isso. Isso vocês vão saber depois. Estão de acordo? 

Henrie- Sim. 

James- Sim. 

SeuNome Pov's

flash back mode onn

Eu preciso sair daqui agora. Eu posso morrer a qualquer momento. Mas eu simplesmente não consigo. 

Essa minha vontade de matar mais e mais vampiros me consome. É como um pequeno pedaço de papel com uma ponta em chamas e logo se arrasta pra todos os cantos possíveis e impossíveis. 

Por que eu tenho tanto essa vontade? Pra vingar a minha mãe? O Tommo? A ida do meu pai? A minha raiva de Carole? Talvez. 

Mas eu nunca entendi muito bem essa rivalidade, por quê não vivemos em paz, por quê não temos harmonia. Agora eu entendo. Agora eu sei de tudo.

Eu sou uma berração do céu e eles do inferno. Eles não deveriam estar na Terra. Pra quê?

Arrancar mais um coração.

Tirar mais uma vida. 

Vida?

Seria morte. É. Morte. 

Uma estaca de madeira. 

Verbena. 

Tudo está ao meu favor. 

Se um vampiro vier me atacar, eu voou. Se ele pular, uma estaca de madeira entrará no seu crânio, o fazendo cair automaticamente. 

Uma floresta fria. 

Uma madrugada escura. 

Lagos, rios, riachos e mares de sangue que, na manhã seguinte, desaparecerão. Ninguém nunca saberá que estivemos aqui. 

Só mais uma morte, prometo. 

Porém promessas foram feitas pra não serem cumpridas. 

Mais dois. Mais três. Mais quatro. 

Uma legião inteira. 

O mundo. 

Todos. 

Não existirá mais nenhum sangue-suga enquanto SeuNome Rouse existir. Enquanto eu ainda estiver vagando na Terra. Até a eternidade. 

Eu- Hoje não, amor- disse arrancando um coração de um vampiro enquanto via seus olhos se arregalarem e seus joelhos caindo no chão, logo, o seu corpo todo. Aquilo era como um prêmio pra mim, ver aquele coração pulsando na minha mão, cheio de sangue de inocentes que foram mortos por esse terrível monstro. 

Mais um me atacava por trás, enquanto eu me virava dando um chute nele, outro me agarrava pelas minhas costas, novamente. Eles são muitos, pensei. 

Senti o cheiro imundo de sua boca abrindo sobre o meu pescoço. Aquele cheiro amargo de sangue. Me viro quebrando seu pescoço e pisando em seu peito, o perfurando. O outro vampiro deixado pra trás já não estava mais ali. 

Olhei em volta e vi todo o caos que estava. Aonde eu me meti, meu Deus? Por que isso veio acontecer comigo? Eu não sou pura, estou longe disso. Mas eu sou uma pessoa boa, Senhor. Eu só queria amor. Eu só queria amar. É tão difícil assim querer ter uma razão boa pra viver? Agora a minha única razão é matar, matar, matar. 

Eu preciso sair daqui agora. 

É isso que eu vou fazer. 

Abri as minhas asas e voei o mais alto possível. Eles não podiam me pegar. Eles não vão me pegar. 

Desci no ponto mais escuro da floresta e vaguei como um verdadeiro monstro. Eu não sou isso, mas com esse sangue culpado nas minhas mãos. Ah! 

Limpei todo esse sangue no meu rosto, cabelo, roupas (ou trapos) rasgados. Quanto tempo isso vai durar? Eu tenho 20 anos, eu acabei de descobrir que eu sou uma anja e eu perdi o amor da minha vida há 3 anos. E esses 3 anos eu passei matando compulsoriamente os seres que me fizeram perder tudo. Sim, 3 anos diretos. Eu não consigo mais parar. A única coisa que vai me fazer parar vai ser ter a minha vida de volta. Ver os olhos do meu pai novamente, sentir o seu cabelo ruivo. Agora já devia estar branco, mas como não envelhecemos.. Minha mãe? Eu queria poder conhece-la, senti-la, ouvir o tom da sua voz. Por quê? Por quê? 

Eu quero ter a minha vida de volta. Eu quero um amor que me consuma. Mê dê amor. Por favor, eu preciso amor. O maior. O melhor. O que dure uma vida humana inteira. Eu quero ele de volta. Ele foi a minha última luz de esperança, eu preciso dele. Ah, Tommo. Eu prometo que vou te vingar. E dessa vez eu não vou quebrar essa promessa. 

-SeuNome Rouse. 1863. 

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Ainda me lembro desse dia como se fosse hoje. Passei anos meus perdendo meu tempo com essas pragas. Meus aniversários eram comemorados com sangue e mais sangue. Era uma simples compulsão. Simples? Não. Mas o mesmo desejo que eles tinha por sangue, eu também tinha. O deles. E tem um que me deixaria mais saciada por mais milhões de séculos. O da Lexi Carole. Eu sei que ela tá aprontando uma. Eu não sou burra. 

Estou andando em uma rua que eu nem conheço. Pisar em folhas secas parece uma terapia. Ver os vizinhos abrindo suas cortinas e as fechando rapidamente ao meu olhar também. 
Louis. 
É ele que toma conta dos meus pensamentos agora. E sempre foi assim. Tommo? Eu sei que ele é.. Ele! Finalmente depois de mais de um século eu encontro o amor que eu tanto queria. 

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...E agora? O que eu sou? Eu não tenho mais ninguém pra dividir a pouca felicidade que ainda me restava. Carole. Vadia. Eu não consigo entender pra que tirar a alegria dos outros? 

Agora que Tommo morreu.. Eu não sei mais pra onde ir. Eu vou embora daqui. Eu vou pra muito longe. E vai ser agora. 

Não arrumei nada, não peguei nenhuma roupa, alimentos, livros. Nada. Apenas um pingente em forma de coração, com uma pequena pedra que Tommo achou em quanto caçava alguma no rio. Ele me deu quando começamos a "namorar". Ele não tinha como me dar nenhum colar ou pulseira pra coloca-lo em mim, então só me deu o pingente completamente envergonhado. Foi o presente que eu mais amei ganhar na minha vida. Ainda me lembro de tudo..

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Depois de um beijo, Tommo separa os nossos corpos e do seu bolso rasgado ele tira uma bolsinha de pano, bem pequena. Fechada por uma corda, ele a abre. 

Tommo- Eu não tenho como te dar uma pulseira, muito menos um colar bonito mas.. Eu fiz o meu melhor pra poder fazer isso pra você- virou a bolsinha na minha mão e eu pude ver. Era um pingente de coração com uma linda pedra no meio.

Eu- Tommo.. É a coisa mais linda que eu já ganhei na minha vida- disse com lágrimas nos olhos.- Obrigada- disse o abraçando forte e desesperadamente. 

Tommo- Você gostou?- disse sorrindo 

Eu- Eu amei. Você não tem noção do quão importante isso é pra mim.- disse olhando o pingente.- Eu te amo- disse olhando pra ele. Minha voz saiu meio falhada por conta das lágrimas caindo. Eu nunca tinha ganhado um presente assim. Cara a cara. Ainda mais depois de ser pedida em namoro.

Tommo- Eu te amo mais- disse passando a mão no meu rosto. Como ele é mais alto que eu, sua mão encaixava perfeitamente no meu rosto.- Não chora, tá? 

Eu- Tá- disse rindo 

Tommo- Eu nunca quero ver você chorando. Eu sempre vou estar aqui pra você não ficar triste.

Eu- Jura?

Tommo- Juro- sorriu. O sorriso mais lindo do mundo. 

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Tommo era bom demais. Ele nunca guardou raiva no coração. Rancor. Ódio. Ira. Nada. Eu queria ser como ele, agora. Forte. Sempre sorrindo. Se divertindo. Tommo é meu exemplo pra sempre. Foi pra ele que eu entreguei o meu coração. O meu coração podre e destruído. E ele me entregou o dele. O coração mais puro e sincero. 

Hoje aquele pingente que ele me deu, está junto com o colar que a minha mãe deixou comigo. Eles dois juntos me dão forças pra continuar. E eu vou continuar. 

flash back mode off

{...}

Oi, olá!

Demorei, né?

Mas agora é pra valer! 

Editei o blog todo e coloquei rosa pra combinar com o meu cabelo (hihi) o que acharam? 

É.. Não ficou perfeeeeeeito, mas foi o que eu consegui fazer hoje e correndo. 

-Talvez- hoje eu poste o último capítulo, eu não sei ainda. 

Ok?

Eu amo vocês. 

Beijos com gloss de amora.