Robertha
SÉCULO XIX
Hours after
Zayn e eu saímos da festa, sem despedirmos-nos de ninguém. No tempo em que
ficamos lá, fui tratada tão bem, que não queria mais sair de perto dele. Nos
beijamos graciosamente, ele era incrível comigo. Isso me causava diferentes
sensações.
Entramos na carruagem, e começamos a rir sem motivo. Havíamos exagerado
na bebida, eu podia ver estrelas dançando. Enfim, paramos em frente a minha
casa. Descemos da carruagem com certa dificuldade, minhas pernas estavam
bambas. Não conseguia dar um passo sem tropeçar, e fazer ele rir.
Abri a porta com dificuldade. Retirei meus sapatos e os joguei para
longe, depois desfiz meu penteado. Flores decoraram o chão. Zayn retirou a
parte de cima do terno, ficando apenas com uma camisa branca. Não tive como não
analisa-lo, seus cabelos estavam levemente bagunçados. E seus lábios vermelhos,
de tanto mordisca-los. Ele estava atraente. E eu não conseguia deixar de pensar
besteiras, nunca mais vou beber na vida.
—Por que você 'ta me olhando assim?— ele perguntou.
— ‘‘ Assim ’’ como?
— Com desejo. — disse. — Você me quer? — sorriu perverso.
— Agora.
E depois, não ouvi e disse mais nada. Foram apenas beijos, abraços,
caricias, peles expostas, suspiros, gemidos... Coisas que eu não conseguiria
explicar.
Tudo acontecendo naquele sofá, não me importei com absolutamente nada.
Apenas eu e ele, e mais ninguém. E nada mais.
(...)
Acordei
extremamente cansada. Meus ombros e pernas doíam, e sentia uma leve dor de
cabeça. Levantei de onde estava, minha cama. Meu corpo era coberto por lençóis
brancos, dos seios aos tornozelos. Caminhei até o banheiro, e me observei.
Tinha um pequeno hematoma em minha coxa, minha intimidade pulsava. Fiz minha
higiene pessoal e sai de lá. Pus um vestido verde, com estampas florais, e
calcei minhas sandálias. Amarrei meus cachos em uma pulseirinha de elástico e
passei um pó em meu rosto, tentando diminuir as olheiras.
Eu
estava diferente, sentia faíscas em meu corpo. Aquilo não era paixão,
definitivamente, era atração. Uma forte atração minha por ele. Mas, eu não
queria que aquilo acabasse, tudo estava tão bom. E eu só queria que ele
sentisse o mesmo. E me dissesse.
Desci
apressadamente as escadas. Meu sofá estava revirado, os estofado estava
rasgado. Preciso cortar as unhas. ‘‘ Não foram as suas unhas que fizeram
isso ’’. Corri até a cozinha após ouvir um barulho vindo de lá, me
deparei com um Zayn apenas de calça, tentando acender meu fogão.
—Quer
ajuda? —perguntei, me escorando na pia.
—Com
certeza. —sorriu.
Andei
até o armário velho, de lá peguei alguns fósforos. Acendi um com a madeira do
armário e liguei o fogão.
—É
tão simples fazer isso, Zayn. —disse rindo.
—Eu
não sabia onde você guardava os fósforos.
—E
por que não me acordou?
—Não
quis atrapalhar o seu sono.
Sorri.
Sempre gostei de sorrir, desde pequena, para tudo e a todos. Mas, agora com Zaynao meu lado, isso virou parte da minha rotina. Tinha um sentido. Ele era tão fofo comigo,
papai foi o último homem que me tratou assim. Sentia saudades daquela época, eu
não tinha problemas e era amada. Um dia, acredito eu que ainda vou ter aquela
vida de volta. Mas para isso eu preciso encontrar alguém que me ame na mesma
intensidade que meu pai amava minha mãe. E Zayn não era esse alguém, sei disso
só pelo jeito que ele olha pra mim. Papai olhava minha mãe com amor, já Zayn me olha com carinho, como qualquer amigo olha. E eu apenas retribuo.
—Dormiu
bem? —ele perguntou.
—Sim. —suspirei. —
Você que me pôs na cama?
—Sim.
— disse. — Seu sofá é duro.
—Onde
você dormiu?
—No
chão do seu quarto.
Mas,
eu não podia negar, Zayn é um fofo. Eu tinha vontade de apertar suas bochechas
e abraça-lo até não poder mais. Qualquer garota que o tivesse, teria sorte. Ele
deve ser aquele tipo de namorado que leva café na cama todo dia, que cuida,
protege. E tem ciumes. Deve ser incrível. Eu queria ter o poder de entrar na
sua mente. Gostaria de saber tudo o que ele pensa.
—As
panquecas estão prontas. —ele avisou.
O
cheiro estava bom. Zayn colocou-as na mesa juntamente com uma jarra de suco e
outra de leite, pra quê tanto capricho? ‘‘Você é especial’’. Sentei-me ao
seu lado e comecei a comer, tudo estava delicioso.
—Você
gostou? —ele perguntou, franzi o sobrolho.
—Do
que? — Deve ser sobre o café da manhã.
—Da
noite anterior. — engoli em seco. — Foi ruim demais?
—Foi
a melhor noite da minha vida.
E,
realmente, foi. Não estava mentindo. Só de lembrar de nossos corpos juntos, já
sentia calafrios. Tudo foi tão mágico. Inesquecível.
—Podemos
repeti-lá quando você quiser.
—Vai
com calma, Zayn. — eu disse. —Somos só amigos.
—Você
é, eu não.
—Quer
ir mais longe? —perguntei, levando um pedaço da panqueca até a boca.
—Talvez.
Tudo depende de você.
Aquilo
era um pedido de namoro? Ele gostava de mim? Impossível. Mas, resolvi não
questionar. Aquilo poderia ser um pedido de namoro, talvez ele gostasse de mim.
O destino dá reviravoltas, eu tinha que tentar.
—Se
eu disser que sim, o que acontece?
—Namoramos.
—Nos
conhecemos há uma semana.
—Você
tem que aproveitar enquanto ainda é viva.
‘‘E
se não der certo?’’ ‘‘ Fingimos que isso não aconteceu’’. ‘‘Não é tão
fácil quanto parece, Zayn ’’. ‘‘Sim, é. Acredite’’.
Zayn
Eu
havia feito aquele pedido só pela atração que sentia por ela. Era forte demais,
eu precisava ir mais longe. Por mais que não existisse amor, eu queria tentar.
Poderia dar certo, poderia dar errado. Mas eu só queria tentar, só queria
descobrir como é estar com alguém pela atração. Eu não a machucaria, ela também
não me ama. Mas, ninguém jamais cuidará dela como eu cuidarei. Tenho certeza
disso, eu sou o primeiro e último homem que ela vai ter.
—Então,
aceita Robertha?—retornei a perguntar.
—Adoraria
tentar.
Ela
sorriu. E em segundos, nossos lábios já colaram-se. O desejo sempre falava muito mais
alto que a razão. Nossas línguas se chocaram, e ela estremeceu. Ela ficava
nervosa ao meu lado, eu gostava disso. Gostava de causar essas sensações nela.
Suas unhas fincaram no meu pescoço, eu já tinha arranhões nas costas. A noite
anterior, realmente, foi uma das melhores que já tive. Ela era ótima.
Separamos
o beijo, ofegantes. Colei nossas testas, percebi que ela gostou quando fiz isso
da última vez. Gostava de vê-la sorrir, isso deixava-a cada vez mais bonita.
Uma mecha de seu cabelo escapou do elástico, delicadamente, coloquei esta atrás
de sua orelha.
—Você
é somente minha. — ‘‘Até o último dia de sua vida’’.
Assenti mentalmente, eu
estava me precipitando? Eu ficaria com ela ''para sempre''? E se me cansasse
dela daqui a meia hora? Tantas dúvidas, nenhuma resposta. ‘‘ Tente, Zayn! ’’ Talvez, eu possa ser o motivo pelo qual ela gostasse de viver.
Talvez não. Mas, eu só saberia isso, se tentasse. Tenho de arriscar. Sempre deu
certo, eu não me decepcionaria agora.
—Eu nunca falarei que te
amo. —ela disse.
—Por quê?
—Porque eu não quero
acreditar em algo que pode me machucar depois.
—Eu não vou te
machucar. —falei.— Eu vou ser aquele que vai te fazer querer viver todos
os dias.
—Não confie no seu próprio
ego, ele pode te enganar.
—Cale a boca e viva,
Robertha.
*****
Olá, directioners!
Esse capítulo tá um amorzinho *-*
‘Mas Caah, eles transaram muito cedo.’’ Eu sei, mas eu tenho que adiantar os capítulos pra chegar no ponto crucial e principal da fanfic. ‘‘Mas Caah, por que você não detalhou o hot?’’ Não detalhar dá uma magia a mais pro capítulo ^-^. ‘‘Mas Caah, por que eles já tão namorando? ’’ Porque sim, mofas heuhe.
Bj da Caah ♥
oi, acabei de criar um novo blog e vc poderia divulgar ele em sua próxima postagem? É muito importante pra mim. se puder fazer isso eu agradeço muito. http://imagines-4-directioners.blogspot.com.br
ResponderExcluirOwnt mds que capítulo mais fofo (mesmo com a parte hot kkkkkkk)
ResponderExcluirTe amo
E são comentários como estes que me fazem continuar <33
ExcluirTe amo também :3