Better Than Words
Capitulo 1 - Vida de Tormenta ...
Chorar, rir, gritar, aproveitar sua
vida, daqui a meses talvez não tenha chances de curtir tudo isto, ou daqui
alguns dias. Amanhã pode ser, com certeza. Muito prazer, sou Seunome
Walders, a menininha sem mãe e com câncer a dois anos. Ele acabou se
espalhando por inteiro ao meu corpo, e eu pude me recuperar, mas ele pode
voltar. Venho de Bradford, Inglaterra e agora moro em Manchester. Meu pai se
casou novamente e agora nós dois vamos nos mudar pra lá, um pouco longe até, e
cansativo. Não sou muito aberta em questão de me dividir então quando meu
perguntou sobre a opinião de se mudar para lá, nem dei ouvidos, afinal ele iria
mudar de qualquer maneira. Não fui em seu casamento e nem quis ir, odeio suas
mulheres. Ele já se casou três vezes depois da morte da minha mãe e olhe, foi
difícil superar sozinha. Ainda bem que tinha minha querida Tia Amélia, uma
mulher conselheira e que é minha segunda mãe.
O ruim de se mudar é que você deixa
tudo para trás. Amigos, família e etc. Minha família toda é de Bradford e meu
pai resolve mudar justo agora, justo agora que eu me conformei com a
morte dela...
- · Prometo que vai gostar de lá. É grande, confortável e tem um menino
da sua idade na mesma casa – dizia dirigindo
- · Talvez ela prefira ficar comigo em casa – disse minha tia, generosa
– eu posso cuidar dela
- · Não Amélia, eu não vou deixar a SeuNome aqui, não mesmo – disse
imponente – ela vai comigo e ponto final, agora ela faz parte da
família
- · Ela nunca vai ser minha família – sussurrei de cabeça baixa
- · Não complique as coisas SeuNome, por favor. É só uma vida nova,
deixar Bradford vai ser bom pra todo mundo – disse insistindo na conversa
– vamos, me da um sorriso
- · Não ! – disse seria – você quer estragar a minha vida, eu não estou
feliz com isso
- · Estragar a sua vida ? – perguntou – o que eu fiz pra você
agora ?
- · Verdade SeuNome, seu pai já se casou tanta vezes, o que ele fez de
errado agora ? – perguntou minha tia
- · Esqueceu a mamãe... – simplesmente o carro ficou em silencio
Eu sei que meu pai ficava triste quando
ouvia aquilo, mas sabe, era verdade. Ele e a Mamãe se conheceram no colegial, e
namoraram até me terem, depois disso veio as brigas e por fim, um laudo:
ela tinha câncer. Foi uma história linda e que meu pai estragou
totalmente se casando com todo mundo que conhecia, todas aquelas mulheres sem
nada de interessante, na intenção, de preencher o seu vazio da perda.
Queria que ele tivesse se divido comigo
ao invés de procurar as ‘’soluções’’ em bebidas e mulheres. Mesmo eu sendo
totalmente contra, tomara que essa pelo menos o segure, porque eu não aguento
mais o ouvir chorar escondido pelos cantos da casa. Toda noite foi isso, e ele
nem se quer pensou em como eu estava, ou nem pensou em perguntar o que eu
estava sentindo. Tia Amélia que me ajudou a ‘’ preencher ‘’ esse vazio, porque
ainda sinto falta dela as vezes... Todo dia...
A casa era totalmente enorme, dois
andares, branca com portão preto, porta de madeira e uma sacada enorme –
provavelmente a suíte, tenho nojo só de pensar.
- · Oie ! – os dois se beijaram ao se ver – olá Amélia
- · Olá Joh – a abraçou – quanto tempo
- · Pois é, desde o casamento não é ? – me olhou sorrindo – Oi Seunome,
tudo bem ?
A olhei com a maior cara de nojo do
mundo, eu preferia que ela me odiasse totalmente. Peguei minhas malas e passei
reto, entrando sem ao menos saber aonde iria parar ali dentro. Subi as escadas,
aquela grande escada de madeira que dava para um corredor bem fechado e um
pouco silencioso demais. Vi uma chave colorida com o meu nome, em uma porta
afastada de todas, seguida de outra bem do lado.
Aquilo era um espetáculo que só vendo
pra crer. Tinha um mesa branca embutida na parede, com uma cadeira de rodinhas
de Neon rosa, junto a uma parede personalizada que tinha um tipo de imã, ou
cola, sei lá o que era. Na parede da frente tinha uma porta E-N-O-R-M-E... Do
lado tinha uma cama de casal, com uma roupa de cama fofa, e por incrível que
pareça, ela era pendurada no teto – quase cai ao sentar nela, afinal, nós não
tínhamos este luxo todo. O que eu menos esperava era que o quarto fosse bem
maior do que aquilo. Lembra daquela porta que eu falei ser enorme ?
Ela dava primeiramente ao banheiro, e
dentro do banheiro tinha outra porta que dava para um closet imenso. Cheinho de
sapatos, e roupas novas – me apaixonei na hora.
- · Gostou ? – fui pega no susto por ele
- · É, bem legal – disse me virando – não está lá com a sua namoradinha
?
- · Seunome, para tá ? – meu pai era irritante as vezes – poxa, não
está bom o quarto que ela te arrumou ? A casa ?
- · Então ela está tentando me comprar ? – caminhei até o quarto –
manda ela tirar o cavalinho da chuva
- · Ela só quis ser generosa, então seja com ela também, trate-a bem –
dizia calmo – por favor, nenhuma das outras você tratou bem, eu sei que eu
fiz a escolha errada já a três vezes mas, dessa vez eu sei que eu
acertei
- · Você fez a escolha errada desde que resolveu descontar a sua
angustia em mulheres, dai você esqueceu completamente o que era fazer
escolhas – o encarei – o fato deu estar aqui é porque eu ainda nem sou
maior de idade, porque se não, eu moraria com a Tia Amélia pra sempre
- · Sua tia fica colocando titica na sua cabeça, isso sim – se revoltou
– só quero que você ache uma família, assim com o eu achei aqui
- · Então eu e a mamãe nunca fomos uma família para você ? – meus olhos
se encheram de lágrimas
- · É complicado falar disso Seunome, e você sabe muito bem – ele
também segurava as lágrimas – acontece que a sua mãe não vai voltar
e...
- · Eu não quero saber pai, eu já entendi que a sua vida está bem
melhor agora – sai correndo dali [...]
- · Seunome ? – Johanna gritou ao me ver passar pela porta
Louis
Tomlinson
Minha hangover ontem
estava foda, sorte que a irmã do Harry tinha um remédio porque meu Deus, estava
forte. A casa dele estava uma bagunça totalmente e eu tive que ajudar a mãe
dele a arrumar. Fugi de casa ontem, nem queria saber de ‘’ novo pai ‘’ que
chegaria de Bradford, que raiva eu estava da minha mãe. Odiava quando ela
tentava namorar e ainda mais agora que namorou escondido com esse cara, e
agora, vão casar. Meu pai mora da Austrália e abandonou-nos aqui quando eu
tinha apenas quatro anos. Mas isso não vem ao caso porque ele que se foda.
- · Uau cara, que dor de cabeça – Harry disse saindo do chuveiro –
Louis ?
- · Oi ? – disse acordando da distração
- · Estava concentrado ai no celular ? – falou secando o cabelo – era
sua mãe ?
- · Que mãe ? – falei sínico – Não, era a menina da festa, aquela
loirinha
- · Hm – disse vestindo as calças – então o negocio está serio ?
- · Nem pensar, eu não namoro, e nunca vou – disse firme
- · Namorar é tão bom – disse sentando no pufe – você não sabe o
quanto
- · Você e a Jenny, é outra história cheia de voltas – ele riu arfando
a cabeça no travesseiro
- · E você não vai voltar pra casa? – perguntou sinceramente – sua mãe
deve estar preocupada
- · Ela sabe que eu fugi pra cá Harry, é pra onde eu sempre venho,
alias, ela sabia da sua festa – disse relaxado – e a essas horas, ela deve
estar de melação com o tau ‘’ papai ‘’ novo
- · Dá uma chance pro velho, talvez ele não seja tão ruim assim – Harry
era tão inocente as vezes
- · Harry, eu não ligo se ele é o papai noel, eu não quero saber da
minha mãe casando de novo
- · Eu também pensava assim, e depois, meu padrasto não era tão ruim
assim – ele quase dormia
- · Vai dormir vai Harry, depois que você acordar, quem sabe você
entenda – nem precisei falar, e ele estava lá roncando
Segui de fininho pra casa, era uns dois
quarteirões antes da casa do Harry. Fui de skate pra festa então voltei na
mesma maneira.
O portão estava aberto e pelas
conversas altas, a sala estava cheia. Na verdade tinham três pessoas apenas,
uma mulher, minha mãe e pelo que percebi, o novo ‘’ hospede ‘’ da casa. Passei
de capuz e a cabeça abaixada, sem querer falar com ninguém, mas
infelizmente...
- · Louis – minha mãe veio correndo – ai, aonde você estava ? Fiquei tão preocupada com você...
- · Ai mãe, eu estava no Harry calma – tentava me desviar de suas mãos
- · Que cheiro é esse ? – disse chegando mais perto – você estava bebendo ?
- · Só um pouco mãe, nossa, para vai eu estou morrendo de sono – ela me segurava forte
- · Louis, eu não quero te ver bebendo está ouvindo ? – me encarou – você está ficando diferente e...
- · Chega mãe, para... – disse me soltando e subindo as escadas
- · Vem falar oi pro... – a interrompi novamente
- · Não falo oi pra quem não existe pra mim – e bati a porta do meu quarto
Minha mãe era muito insistente e
sínica. Pegajosa e dramática. Não queria nem saber de gente nova aqui em casa,
eu estou pouco me lixando pra noivo ou marido qualquer. Me joguei na cama e
afundei a cabeça no travesseiro, a dor de cabeça havia voltado e por fim,
acabei que nem tomando banho e já dormi.
Seunome
Walders
Queria poder sumir da face da terra de
uma vez por todas. Queria poder tornar tudo mais fácil, minha mãe me entendia,
queria fazer ela poder voltar novamente, pra me abraçar aqui.
Sentei embaixo de uma árvore e chorei,
chorei junto a chuva, chorei junto aquele sentimento de rejeição. De tudo.
Principalmente pelo meu pai...
Tomas
Walders
Já se faziam duas horas que a Seunome
havia saído de casa e não havia voltado. Nem ligado, mensagem, nada disso. Pra
variar o filho da Johanna me odeia também, está dando tudo errado.
Senti um aperto no coração de repente,
algo ruim estava para acontecer, ou já havia acontecido. Tudo de ruim passava
pela minha cabeça sobre como ela estava, naquelas horas, naquela chuva.
- · Preocupado com algo ? – disse ela se deitando ao meu lado
- · Ela não voltou até agora, estou ficando aflito – arfei – odeio
quando ela some assim...
- · Calma, já que ela aparece, ela precisa refrescar a cabeça – passou
sua mão sobre meu rosto
- · Ela ficou desse jeito desde que... – bufei relembrando
- · Eu sei como é isso, o pai do Louis não morreu mas, nos abandonou de
outra forma – deitei em seu colo – pra ele foi bem mais difícil do que pra
mim
- · Eu nem sei porque ela é assim, ela se fecha demais, só se abre com
a tia dela – desabafei – isso é ruim pra mim
- · Acho que tudo isso é apenas uma fase, quem sabe quando os dois se
conhecerem melhor, eles não ajudam uns aos outros ? – nos beijamos e
ouvimos passos – será que Louis acordou ?
Eu reconhecia aqueles passos de longe, mas um
barulho estranho de choro. Quando abrimos a porta, nos deparamos com uma pessoa
que eu nem conhecia quando vi.
- · Meu amor, o que aconteceu ? – disse a abraçando – você está
ensopada
- · E pelando – Johanna disse pondo a mão em sua testa
- · Ei, calma – ela estava em prantos - Shh
- · Eu quero a minha mãe – ela chorava em meus braços
- · Leva ela pra tomar um banho, enquanto isso eu faço um chá
- · O que está acontecendo aqui ? – Louis disse abrindo a porta – quem
é ela ?
- · Depois eu explico Louis... – disse quase descendo a escada
- · Pai, me leva pra casa – a peguei no colo
- · Ih, que criancinha meu Deus – disse rindo a fazendo chorar mais
ainda
- · Entra pro seu quarto agora Louis – disse ela brava
- · Mas o que eu falei demais ? – ele tirava sarro mais ainda
- · Anda logo, você não quer que eu te proíba de sair, quer ? – ele
entrou mostrando a língua pra ela – eu mereço
Abri a porta do quarto e a do banheiro.
A pus na banheira e liguei a água. Tirei sua roupa, e ela se escondeu abraçando
a perna. Enxaguei seu cabelo, o que a fazia chorar mais ainda. Não
me conti em chorar junto a ela. O fato dela ser fechada me lembrava sua mãe,
porque Seunome tinha tudo dela. As duas tinham o mesmo sorriso, formato da boca,
do corpo, cabelos, seus olhos verdes aquarela. Cristy foi a mulher que eu mais
amei na vida, uma história que acabou tão mau que eu nem pude conta-la toda
para Seunome, mas acho que sua tia já tagarelou na sua cabeça.
Seus olhos estavam borrados com o lápis
preto, e os tirei com a toalha. Ela se enrolou de costas, porque era muito
tímida, até para aquela situação que nem ligava de ‘’ a ver ‘’ ali. Ela entrou
no closet para se vestir, e eu fui buscar seu chá.
- · Filha ? – acariciei seu rosto – está acordada ?
- · Uhun – balançou a cabeça positivamente
- · Toma – ela se sentou e pegou o chá – porque estava chorando em ?
- · Nada – bebeu o chá fungando o nariz
- · Eu não vou acreditar nisso – segurei seu rosto – conta pra mim
- · Não foi nada, eu já disse – se afastou – só fui andar um pouco...
- · E porque chegou dizendo que queria sua mãe então ? – seus olhos se encheram de lágrimas novamente – Ah Seunome...
- · Eu sinto falta dela – deitou em meu colo – eu sinto muita falta...
- · Se eu pudesse a trazer de volta, eu traria – acariciei sua cabeça – mas eu não posso, então você tem que se conformar...
- · Não consigo entender como você esqueceu dela tão rápido – balançou a cabeça
- · Só porque eu vou casar de novo, não quer dizer que eu esqueci sua mãe – disse calmamente
- · Então porque casou três vezes ? – ela fungava o nariz, daquele seu modo fofo – se sentisse falta dela, você não a trocaria
- · Meu amor, eu não a troquei, sua mãe vai sempre ser a minha vida, só que eu me apaixonei novamente, só isso
- · Como você se apaixona duas vezes ? – se levantou
- · Me responda você. Vocês jovens são cheios de se apaixonar por dois caras ao mesmo tempo – ela riu
- · Então não sente falta dela ? – balancei a cabeça – nossa...
- · Não sinto pelo simples fato de tê-la aqui, em você – ela me olhou confusa – Seunome, você é igual sua mãe quando a conheci. Os cabelos, lábios, sorriso, tudo mesmo, por isso não sinto tanta falta da sua presença...
- · Eu não sabia... – coçou o nariz – mas ainda sinto falta dela, quero dizer, isso é estranho pra mim, você muda de mulher muito rápido
- · Uau – eu ri – não tinha achado uma mulher que me lembrasse sua mãe além de você, e agora tenho duas. Você como amiga e ela como algo a mais, por isso é importante pra mim que você tente dar uma chance pra ela
- · Não sei pai, as outras nunca conseguiram, porque ela vai ? – se levantou e andou pelo quarto
- · Não estou pedindo nada demais – me levantei junto – hein ?
- · Prometo que... eu não prometo nada – ela abriu a porta
- · Vou considerar isso como um talvez – disse saindo – boa noite
- · Boa noite pai – disse indo para o quarto – ei, pai ?
- · Oi ? – a olhei
- · Nada... – a olhei confusa – é que... ah esq..
- · Eu também te amo – ela sorriu – boa noite
Seunome
Walders
Acordei com a enorme janela refletindo
aquela enorme neblina das sete horas da manhã. O frio de Manchester é
horroroso, tive que por uma meia calça, calça legue, e depois a calça da
escola. Sem contar no fato de não poder ir com outra blusa a não ser a de
uniforme, que raiva. Tinha café pronto na mesa e por fim, coisas gordurosas
demais.
- · Bom dia – meu pai disse animado – dormiu bem ?
- · Preferia minha cama – beijou minha testa
- · Esperai, vai comer só essa maça ai ? – ele perguntou – não
senhorita, trate de comer algo forte agora
- · Pão na chapa ? – olhei com desprezo – nem pagando !
- · Pelo menos um ovo mexido, por favor – meu pai sabia me
convencer
- · Está bem, mas se eu passar mau, a culpa é sua – apontei-o
- · E porque você passaria mau ? – Johanna se sentou
- · Nada, ela só faz frescuras – piscou pra mim
- · Bom dia – então um menino forte e alto apareceu. Pegou uma maçã e
mordeu – boa tarde, noite e tchau...
- · Aonde pensa que vai ? – perguntou Johanna
- · Pra escola – disse irônico – quer que eu falte ? Eu aceito numa boa
- · Não é isso cabeçudo – dei uma risada, nada agradável. Ele revirou
os olhos – porque não espera o Tomas ?
- · Serio ? – arqueou a sobrancelha
- · Está bem, mas promete que vai pra aula ? – assentiu, mais ou menos
– então vai lá...
Estava meio estranho ficar naquela casa
porque eu só conhecia Johanna, meu pai e eu. Aquele menino então era o que
zombou de mim ontem a noite, mas eu estava aos berros então, nem reparei. Se
não me engano o nome dele é Louise ? Não, mas isso é um nome totalmente
feminino e... Ah, é Louis, lembrei ! – apesar de também ser meio estranho, lá
em Bradford nós costumamos a não ter nomes tão incomuns assim, por isso Zayn lá
é quase em todos. Apesar de ser de um pais lá que eu nem lembro o nome, conheço
bastantes Zayn’s por lá.
Fomos de carro pra escola, meu pai
decidiu me levar no primeiro dia. Sabe, eu nem ligo, até porque acho melhor.
Sou muito tímida então se ele pudesse ficar comigo na aula até poder fazer
novos amigos, eu iria o levar. Ele parou um metro da escola afastado...
- · Então o Louis é meu ‘’ irmão ‘’ ? – perguntei tirando o cinto
- · É, ele é o único filho da Joh
- · Que Joh ? – disse desentendida
- · A Johanna – ele riu – tá desatenta demais
- · Imagina – disse irônica – não pode mesmo entrar comigo ?
- · Trabalho, lembra ? – disse batendo em minha cabeça – bom estudo
- · Nossa, que incentivo legal – bati a porta do carro
Respirei fundo olhando para aquele
portão imenso. Estavam algumas pessoas ali fora, entre elas, estava ele. Aquele
meu irmão mais novo não me parecia muito aconselhável, mas por fim, era tudo
que eu tinha agora. Ele estava entre uma turminha bagunceira, brincavam e abraçavam
algumas meninas. Tinha um que ainda me encarava, nem sei porque, mas muito.
Louis me olhou com cara de nojo e chamou a atenção do amigo, antes de ver o que
ele iria falar, entrei direto pro corredor cheio de armários.
Enquanto ajustava o meu armário aquele
grupo de meninos que estava com Louis vieram atrás de mim.
- · Nossa, se não é a mais nova irmã do Louis ? – disse um grandão –
gostosinha ela, não é ?
- · Por demias – disse o outro se aproximando – tem telefone ?
- · Ih, ela tímida – disse o outro me assustando – fica assim não, não
vamos fazer nada com você, só brincar
- · PRA SALA AGORA ! – um grito veio lá do final do corredor – o que
vocês estão fazendo aqui ? Vão lá pros terceiros, vão...
- · Ai... – disse aliviada
- · O que foi minha querida ? Eles te fizeram alguma coisa ? – ela
parecia ser simpática – alias, eu estou atrasada, se acontecer alguma
coisa me chame, sou a diretora pra outros quinhentos então tchau...
- · Meu Deus, chegou na hora certa – disse quando ela se afastou e o
ultimo sinal tocou – melhor eu ir...
Corri desesperada pelo longo corredor, de chão
liso. Sorte que all-star nem desliza e taus. Minha sala era bem no final do
corredor, e corria atrasada, a porta já havia se fechado e seria uma ‘’ boa ‘’
chegada pra uma aluna nova. Quando escutei um baque, na verdade, fechei os
olhos e rolei...
Louis
Tomlinson
Estava querendo matar aula mas fiquei com pena da
minha mãe, então resolvi entrar. Aproveitei e entrei no último horário porque
fiquei falando com as meninas do terceiro ano. Corri pelo corredor, já conhecia
a sala porque era a mesma do ano passado, havia repetido duas vezes e estava
com dezoito para dezenove anos no terceiro colegial ainda, mas fazer o que.
De repente rolei, rolei três vezes e minhas costas
doíam. Meus ouvidos grunhiam e quando olhei para baixo, a vi. Ela estava
encurralada em meus braços. Seus olhos verdes-aquarela e sua boca vermelha
carnuda. Seu nariz parecia tão liso que me atraiu pra bem perto, seu cheiro e
algo a mais.
- · O que está tentando fazer ? – ela me empurrou, saindo daquela posição
- · Você quem esbarra em mim e eu que tenho culpa ? – disse me levantando
- · Ah claro... – disse agachada recolhendo aquele monte de papel espalhado
- · Aff, que lerda – disse abrindo a porta da sala
Mas apenas a empurrei e fiquei a
observando, ela recolhia os papeis com pressa, mas não conseguia pegar quase
nada porque tudo voava. Ela jogou os papeis no chão e colocou a mão na cabeça,
bufando de nervosismo. Não sou muito de ajudar as pessoas mas, é por uma boa
causa...
- · O que está fazendo ? – disse fungando o nariz
- · Você é cheia de perguntar isto ? – eu ri
- · Não... – disse timidamente
- · Pronto – a entreguei tudo junto – está afim de assistir aula ?
- · Na verdade, não sei – deu os ombros
- · Seu pai te mata se você matar aula ? – fez uma cara de como se ele
nem se importasse – então, aceita meu pedido ?
- · Acho que agora nem dá, estamos dentro da escola já – balançou a
cabeça
- · Louis aqui consegue tudo... – estendi a mão – vamos ?
Oi galerinha gata.
Sou a maria elisa lembra ? ( lisa )
Estava com alguns problemas pessoais mas acabei resolvendo eles, e cá estou eu.
Bom, por fim, vou postar os dois capítulos novamente e a partir do terceiro - pra quem já estava acompanhando ela - vai ser '' um novo ''
É isso, prometo continuar postando amores, beijos !
Pq vc tinha apagado?
ResponderExcluirEu quase morri!
~Anna Payne Styles~
Haa tinha ocorrido um probleminha mas já tá resolvido e eu voltei u.u
ExcluirPosta logo o segundo, amando a sua fic...
ResponderExcluirBy: Lara U_U
Obg !! Tem muito mais :)
ExcluirAaaah, mds! Vc voltou!! Finalmente!! Cara, eu estava morrendo sem vc!! Menina, nunca mais faz isso! NUNCA!! Malikisses e Horanhugs, Lisa! Te amooooo!!
ResponderExcluir~~Manú Malik ^^
HAUAHAUAHAH calma KKK voltei pra ficar u.u
Excluir