30 julho 2014

Power - Capitulo 14

Ola, ja vou aproveitar e avisar que amo vocês!
Quando você estiver pra baixo e perdido
E precisar de uma mão pra ajudar
Quando você estiver pra baixo e perdido no caminho
Oh, diga a si mesmo
Eu vou, eu vou ficar bem(I'll Be Ok - McFly)


Terça-feira! Nada melhor que uma terça-feira para animar...E sim, eu fui irônica.

A partir de hoje eu deveria começar a cumprir com o meu castigo. Castigo este que tinha que ser cumprido na sala de detenção com o asqueroso senhor Takanashi, ele um japonês nojento que vivia falando cuspindo e sempre que ficava nervoso demais peidava. Seria engraçado se não fosse nojento! passar quatro longas horas em uma sala com ele não seria agradável de forma alguma.

Sai da cama com dificuldade, afinal meu corpo ainda estava tentando se recuperar do dia anterior.

Andei cambaleante até o banheiro, onde fiz minhas higienes matinais e me troquei. Aquele uniforme escolar era horrível!

Sai do meu quarto com meu material e fui até a sala esperar pelas meninas, logo todas estavam prontas. Demos um bom dia coletivo e saímos rumo ao refeitório.

[...]

O lugar estava abarrotado de gente e aquilo me fez rir internamente. Os alunos pareciam desesperados por comida como se não viam o mesmo por dias ou até mesmo por meses.

- Vamos a luta!- exclamou Vick.
- Vamos!- exclamou Becky.

Ambas nos fizeram rir. Caminhamos até a fila e lá ficamos até que fosse a nossa vez de escolher o que comer.

[...]

Estávamos sentadas comendo sem arranjar nenhum tipo de confusão. A situação no café da manhã era calmo.

O sinal havia acabado de tocar indicando que devíamos nos dirigir as nossas respectivas salas, mas com essa nova rotina muitos alunos abusariam de qualquer meio para poder chegar atrasado, muitos em sinal de decorrência da aula anterior.

Me levantei calmamente e andei em direção ao local onde se deixava as bandejas, coloquei a minha lá e dei meia volta. Vi Andreza e Harry se aproximarem, então apressei meus passos para sair dali antes que algo acontecesse.

Passei pelas portas do refeitório e respirei aliviada. De longe consegui enxergar meu irmão conversando com Henry, me aproximei de ambos e sorri. Benjamin me abraçou com força e assim que o mesmo me soltou, Henry repetiu o gesto.

- Então como vai?- perguntei olhando os dois.
- Estou bem e você?- respondeu Henry e retribuiu o gesto.
- De boas!- respondeu Benjamin voltando a me abraçar só que dessa vez pela cintura.
- Estou bem, mas vamos para a primeira aula de auto controle.- respondi Henry desanimada.

Ambos riram da minha falta de animação.

- Vamos!- falaram juntos.

Dessa vez corremos pelos corredores da escola, pois estavamos atrasados. Assim que chegamos a enorme porta, ela estava aberta, entramos sem sermos notados pelos alunos que falavam sem parar, me dirigi a uma carteira vazia ao fundo da sala e parei para observar a mesma.

Era um local amplo com muito espaço. Havia várias mesas e cadeiras enfileiradas com algum material em cima para demarcar o local de cada aluno, logo a frente uma lousa e a mesa e cadeira do professor. Nas paredes incrivelmente brancas continham fôlder's com frases de grandes nomes da literatura e da filosofia. Já vi que essa aula vai ser interessante ou será um tremendo cansaço.

Logo uma onda de silêncio invadiu o local e no instante seguinte o professor entrou na sala. Aquele professor não. Ele lembrava o personagem "Severus Snape" da saga Harry Potter, só que com a diferença de ser menos cético e com os cabelos curtos ao invés de bater em seus ombros.

Acabei dando um sorriso animado inconscientemente. O mesmo me encarou e deu um sorriso imperceptível. Realmente esta aula será interessante.

- Algum problema, senhorita Hunt?- perguntou ele sério.
- Não, senhor Foster.- respondi séria.

Morgan Foster! Este era seu nome.

- Qual é o motivo do sorriso?- perguntou ele ainda sério. Percebi que todos os olhares se dirigiam a mim e senti instantaneamente meu rosto arder.
- Com todo o respeito, ma eu prefiro não responder a esta pergunta.- lhe respondi educadamente.
- Eu insisto!- disse ele. Como eu vou lhe dizer o que eu estava pensando?
- Já que insiste...- dei de ombros.- Eu estava pensando aqui em como o senhor me lembra alguém e eu gosto dessa pessoa.- disse dando de ombros e voltando a sentir meu rosto arder intensamente.
- Quem seria esta pessoa?- perguntou ele sério.
- Severus Snape da saga Harry Potter.- respondi sinceramente e em menos de cinco segundos a sala explodiu em gargalhadas. O professor me encarava sério, talvez esperando pela minha crise de risos, mas esta não veio, pois eu me mantive séria.
- Até que foi criativo!- falou ele sorrindo e fazendo os alunos ali se espantarem, até eu me espantei. Esperava alguma bronca severa (piadas internas kkkkkk - parei)

Fiquei quieta sem acreditar e logo a aula seguiu normal.

[...]

Eu havia aprendido bastante coisas sobre auto controle, agora eu precisava colocar em prática e isso complicava as coisas.

Me encontrava comendo e ouvindo as conversas de minhas amigas. O que veio em seguida me deixou surpresa.

Benjamin se sentou ao meu lado e sorriu como forma de comprimento a todos ali. Se aproximou do meu ouvido e sussurrou as seguintes palavras "Tenho que fazer algo para o diretor, pode me ajudar?", assenti positivamente e ele sorriu.

- Termine de comer e iremos, o.k.?- perguntou ele.
- O.k.!- respondi com calma e séria.

Ele pediu licença e se retirou da mesa. As meninas me encararam e esperaram ele estar longe o suficiente para começar o interrogatório.

- O que houve?- perguntou Amber.
- Não sei ao certo.- lhe respondi.
- É algo grave?- perguntou Ella
- Para ele me pedir ajuda, sim.- respondi dando de ombros.

Assim que terminei de comer, levei minha bandeja até o local onde se era depositado a mesma e sai do refeitório. Encontrei meu irmão no patio principal da escola.

- Precisa de ajuda com o quê?- perguntei assim que me coloquei ao seu lado.
- Te explico no caminho.- respondeu ele segurando a minha mãe e me arrastando.

Depois de muito ser arrastada paramos em frente a sala do diretor. Benjamin deu duas batidas, ouvimos a nossa autorização para entrar e entramos.

- Que bom que aceitou realizar esta missão, (Seu nome)!- disse ele sorrindo.

Que missão? Pera ai, missão?

- Bom, aqui estão as autorizações de vocês e (Seu nome) peço que não comente isso com ninguém. Nem com suas amigas!- pediu ele.
- Ninguém irá saber de nada.- dei a minha palavra.
- Eu sei que posso confiar nos Hunt's.

Ele entregou uma mala a Benjamin, que pegou e logo me puxou para fora da sala. Nos dirigimos até os portões da escola, mas infelizmente tivemos que passar por uma espécie de pátio onde todos os alunos populares se reuniam para vai saber o que.

Vi meus amigos ali e lhe dei um sorriso fraco, respondendo as perguntas que se formavam em suas mentes.

Assim que meus olhos se encontraram com os olhos verdes que me hipnotizavam, vi todas as suas suplicas para que eu não fosse, mas como eu estava magoada e zangada pela possível traição, desviei meus olhos e segui meu irmão determinada. Passei perto deles o suficiente para ouvir meu nome ser chamado diversas vezes, mas não olhei em suas direções, ao contrario, acelerei os meus passos.

Logo estávamos em frente a um enorme porteiro que leu a mensagem do diretor e imediatamente nos deu passagem.

Benjamin voltou a segurar uma de minhas mãos e me puxou no sentido da floresta. Senti um arrepio na espinha, mas agora era tarde para voltar atrás.

[...]

Acabei tendo que me trocar e colocar uma roupa mais flexível e colada, ainda tive que prender meu cabelo.

O que me surpreendeu foi ele me entregar uma arma. Neguei até o último, mas acabei tendo que pegar a arma.

- É só uma medida de segurança, (Seu nome)!- falou Ben revirando os olhos.
- Que seja!- respondi a altura.

Caminhamos por um bom tempo naquela mata até chegarmos a uma cidade, caminhamos sem sermos notados e paramos em frente a uma enorme casa.

A essa altura do campeonato eu já sabia qual era a verdadeira missão e eu não havia gostado nenhum pouco, mas meu irmão disso que eu só era precisa para invadir a cabeça do cara e lhe dar cobertura, pois caso contrário eu jamais estaria ali. Dei de ombros e lhe disse decidida que a partir daquele momento eu iria o acompanhar em todas as missões possíveis, ele se recusou, mas logo ele percebeu que não tinha escolha.

Ele pulou o muro da casa. Enquanto eu observava o ambiente ao nosso redor, assim que ele me deu o sinal, pulei o muro sem fazer barulho.

- Preciso que você use seus poderes para sumir com a nossa presença.- ordenou ele e eu bufei. Logo senti meus olhos arderem, ao menos não ardia mais como no começo.
- Pronto!- falei assim que consegui entrar na cabeça de cada pessoa na casa e ao redor dela.

Meu irmão assentiu e voltou a andar, eu apenas o acompanhava.

Entramos dentro da casa e fomos direto ao escritório. Benjamin rapidamente começou a revirar cada pedacinho daquele comodo e foi pegando vários papéis importes, suponho eu.

Porém, algo me chamou a atenção e veio direto da mente do dono da casa. Caminhei até uma enorme estante de livros e empurrei um dos enormes livros para trás, fazendo com que o som de alguma porta sendo aberta fosse escutada. Quando eu menos imaginava a estante foi para trás e depois deslizou para a esquerda.

Escuridão!

Essa a única coisa possível de ser vista. Entrei na frente e Ben veio logo atrás sem dizer nada.

Quando chegamos no final daquele corredor sem iluminação alguma, nos surpreendemos com o tanto de documentos importantes relacionados a todas as famílias possíveis.

- Temos que levar tudo isso, (Seu nome)!- falou Ben.
- Eu sei e estou pensando em como faremos isso.- disse com calma.

Após alguns minutos, me veio a solução, me lembrei de uma aula em que poucos alunos conseguiam criar e transportar o que quisessem em uma segunda dimensão. Mas para conseguir fazer isso, eles só podiam se concentrar em apenas uma coisa, ou seja, se eles estivessem usando seus poderes com alguma outra coisa deveriam cessar aquilo e se concentrar na sua segunda dimensão. Pois havia uma grande consequência depois.

E eu como sempre iria desobedecer essa pequena regra e fazer várias coisas ao mesmo tempo.

- Já sei o que fazer.- avisei Ben que me olhou curioso.

Logo eu observei a sala toda. Com a sala observada criei uma segunda dimensão e comecei a mandar tudo o que havia ali dentro para a mesma.

- Ben?- o chamei.
- Sim?- respondeu ele prontamente.
- Se prepare para ficar visível.- disse rapidamente.
- O quê?- perguntou ele.

No instante seguinte conseguimos ouvir o alarme ser disparado e passos de rápidos sendo ecoados por todas a sala. Me apressei em mandar tudo aquilo para a minha segunda dimensão.

Faltava apenas uma pasta. Eu já estava cansada, então corri até a mesma e peguei-a em mãos, lá estava escrito algo que me surpreendeu.

"Condenação da família Hunt"

Como assim condenação? Tentei não me prender ao título da pasta, mas essa ficaria comigo. Coloquei a pasta dentro de minha mochila e corri para perto de Ben. O mesmo me abraçou com força.

- Agora eu quero que você seja forte!- exclamou ele determinado, apenas assenti.

Saímos daquela sala e voltamos ao escritório. De repente a casa estava silenciosa.

- Tem algo errado!- avisei.
- Você está conseguindo sentir algo?- perguntou ele ao meu lado.
- Não! E isso é estranho.- lhe respondi.

No segundo seguinte a casa tremeu e explodiu. Por reflexo, abracei Ben com força e nos protegi. Dessa vez, eu sentia meu corpo queimar como nunca, gemi de dor e nos tirei dali.

[...]

Estávamos a certa distancia da casa e podíamos ver o fogo a consumindo.

Ben viu o machucado que eu havia feito nas costas e tentou se aproximar, mas eu o mantive distante. Eu sentia muita dor e não queria conversas, respirei fundo e deixei com que ele fizesse o bendito curativo. Ardeu? Ardeu e muito.

- Pronto!- anunciou ele depois que fez o curativo.
- Obrigada, mas agora temos que ir! Não sei por quanto tempo vou conseguir nos manter invisíveis.- falei com calma.

Ele se levantou em um pulo e me ajudou.

Começamos a caminhar lentamente. Após um bom tempo, já nos encontrávamos longe o suficiente para eu parar de usar os meu poderes e descansar um pouco.

Paramos perto uma cachoeira que não havíamos reparados antes.

E antes que eu pudesse fazer algo, uma explosão fez com que eu protegesse Ben e ficasse vulnerável. Depois da explosão, alguém enfiou uma adaga abaixo da minha ultima costela e tirou no mesmo instante. Os segundos depois foram estranhos.

Vi Ben jogar o meu agressor para longe de mim. Tentei me mexer, mas logo que fiz menção de dar um passo senti o lugar onde aquela adaga havia sido enfiada doer, olhei para o local e vi que minhas mãos pressionavam o local inconscientemente. Havia muito sangue.

Olhei na direção de Ben que lutava incansavelmente contra aquele cara, mas afinal quem ele seria?

Desisti de prestar atenção naquela luta que aos mus olhos se encontrava rápida demais. Voltei a encarar o meu machucado, quando eu menos esperei senti minhas pernas fraquejarem e vi meu corpo cair de encontro ao chão, minhas forças estavam se esgotando e a cada minuto um pensamento diferente tomava conta de minha mente, impossibilitando qualquer tipo de atitude.

Respirei fundo.

Voltei meus olhos a Ben no momento em que o ouvi gemer de dor. Quando vi aquela cena, meu coração acelerou imediatamente e o medo de perder meu irmão tomou conta.

Benjamin estava com as mãos presas e suspensas no ar com uma corda amarrada em uma árvore próxima. Tentei me levantar, mas estava cansada. Então comecei a pensar em algum modo de ajudar meu irmão. Usar meus poderes estava fora de cogitação. Tentar entrar em uma luta mano a mano seria desvantajoso para mim. Pegar o cara desprevenido seria estupidez, principalmente no meu estado deplorável.

Fui tirada de meus pensamentos quando ouvi meu irmão resmungar algo baixo. Olhei em sua direção e vi o cara socando Ben sem piedade, como se ele fosse um saco de pancada usado por boxeadores. Senti a raiva tomar conta.

No minuto seguinte, eu segurava uma arma. No segundo seguinte, eu estava a engatilhando. E em um piscar eu havia disparado, acertando o cara no tórax. O mesmo se afastou assustado e depois me olhou com um olhar indecifrável. Ele deu apenas dois passos em minha direção antes de cair de cara no chão, mas antes dele se chocar contra o chão sua alma já havia abandonado o seu corpo.

Senti meu corpo pesar e minha consciência gritar. Eu havia matado um homem.

"Assassina!". Era isso o que minha mente gritava em tom acusatório e eu não tinha como discordar, pois a prova se encontrava a cinco passos de distancia da onde eu estava.

- (Seu nome)!?- gritou meu irmão.

Olhei para ele com o olhar vago e disso eu sabia, porque meus pensamentos não estavam voltados a ele amarrado em uma árvore, mas sim no homem morto a minha frente.

- Olha para mim! Esquece ele.

Eu ainda permanecia encarando o cara. Como Ben podia ser tão frio e tão acostumado, ele já havia matado alguém?

- Você...- comecei a falar, enquanto colocava meus pensamentos em ordem.
- Sim?- Ben me incentivou a continuar.
- Você já matou alguém antes?- o perguntei e ele me olhou surpreso.- Pois a sua reação tão calma me diz a resposta claramente, porém meu coração me pede para confirmar.
- Sim, eu já matei.- respondeu ele me olhando dentro dos olhos.

Senti as lágrimas deslizarem pelo meu rosto, eu ainda me encontrava encarando meu irmão, balancei a cabeça em negativa e com um movimento de mãos cortei as cordas que o mantinha preso. Ele caiu no chão e mesmo com dificuldade, correu para o meu lado e me abraçou.

Com esse gesto comecei a chorar com mais intensidade, até conseguir ouvir soluços sendo formados e escapando pela minha boca. Meu corpo estava sofrendo com os espasmos do meu soluço. De repente senti uma grande dor abaixo da costela e olhei para a direção do machucado. Vi a mão de Ben no local e a mesma brilhava, a dor era enorme e eu estava cansada.

Em instantes eu estava entregue a escuridão que me cercava.

[...]

Não sei por quanto tempo eu havia ficado desacordada, mas ao que tudo indicava fazia bastante tempo, pois o céu já havia escurecido e as estrelas juntamente com Lua iluminava o mesmo. Meu sentei rapidamente, provocando uma leve tontura, mas logo passou e eu pude me levantar. Meu irmão se encontrava dormindo perto do rio e eu me aproximei com calma, acabei pisando em uma folha seca e olhei em sua direção, entretanto assim que levantei o olhar dei de cara com uma arma sendo apontada em minha direção. Levantei minhas mãos por reflexo, como em um assalto.

Meu irmão resmungou coisas desconexas e abaixou a arma.

- Temos que ir!- falei e voltei ao local onde eu havia acordado.

Ben não demorou e juntou ao meu lado.

Caminhamos por mais um tempo até encontrarmos as roupas com a qual havíamos saído do colégio e as clocamos. Pude ver os machucados pelo corpo de meu irmão. E em meu corpo no lugar do machucado abaixo de minha costela havia apenas uma cicatriz.

Já vi que eu jamais iria esquecer esse dia. Logo voltamos a andar em direção ao colégio.

Depois de um bom tempo, conseguimos o avistar cada vez mais perto. Provavelmente era o horário da janta e seria impossível eu fingir que nada havia acontecida, contudo eu sabia que tinha que manter as aparências.

Passamos pelo porteiro que sorriu com a nossa chegada. Eu e Ben deixamos nossas mochilas com ele e seguimos para o refeitório.

Assim que passamos pela porta muitos olhares foram dirigidos a nós dois. Eu revirei os olhos e fui me servir com a comida sendo acompanhada por meu irmão. Após nos servimos sentamos em qualquer mesa, sem se importarmos com quem estivesse sentado ao nosso lado. Comemos em completo silêncio e assim que terminamos, colocamos nossas bandejas no local certo e saímos do refeitório como havíamos entrado, mudos.

Voltamos até o porteiro e pegamos nossas mochilas. Apressadamente seguimos para a sala do diretor.

- Como foi a missão?- perguntou ele.
- Um sucesso.- respondi séria, fazendo com que Ben me encarasse confuso, dei de ombros e continuei prestando a atenção no diretor.
- Ótimo! Sempre soube que os Hunt não me decepcionaria.
- Onde devo deixar os documentos adquiridos?- perguntei.
- Me acompanhe!- seguimos o diretor e ele me mostrou uma outra sala que eu não conhecia.

Entrei na minha dimensão e retirei de lá todos os documento, com exceção os da minha família. O diretor sorriu satisfeito e nos dispensou, dizendo que se houvesse outra missão sabia quem chamar.

Eu e Ben saímos da sala quietos e só voltamos a falar quando estavamos no patio em que separava os nossos dormitórios.

- Você está bem?- perguntou ele baixo.
- Vou ficar.- respondi no mesmo tom de voz.
- Não se culpe por aquilo. Foi necessário e eu prometo que jamais vou deixar com que algo do gênero aconteça.
- Não faça uma promessa que você não poderá cumprir.- disse séria. Ele me olhou e sorriu triste.- E mesmo você sabendo disso está fazendo o seu máximo. Eu agradeço Ben, mas não se machuque para me proteger, pois você vai me machucar se continuar fazendo isso.
- Eu não irei mais fazer. Apenas não se culpe.
- Aquilo foi necessário!- disse confiante ao menos por fora.

"Foi necessário!". Eu me repetia incessavelmente.

- Bom, vou dormir. Amanhã ainda temos aula, Ben.- disse a ele que me abraçou.
- Boa noite, tapinha!- desejou ele e eu ri.
- Boa noite, saco de pancadas!- rimos e ele me deu um beijo na testa.

Eu dei um sorriso em sua direção antes de me virar e seguir para o meu dormitório.

Fui direto para o meu quarto e assim que passei pela porta, a tranquei. Corri para o meu banheiro e tomei um banho demorado.

Depois que sai do mesmo, coloquei minha lingerie e me joguei na cama. Me cobri e em instantes, adormeci!



















Nota da Autora: O que acham? Saibam que as revelações iram começar a partir do próximo capitulo. Está na hora de segredos serem revelados e perguntas serem respondidas. Amo vocês! xXx











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7 comentários:

  1. AMÉM!! FINALMENTE O PRÓXIMO CAPÍTULO É DE RESPOSTAS!! Uhuuuuuul ~le dancinha~le dancinha~

    Tá divoney u.u

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  2. Ta perfeito ! Estou muito curiosa !
    Estou amando sua fic !
    Nicoli Styles xoxo ♡♥

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  3. To muito curiosa! Continua logoooo!!
    Estou amandoooo

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  4. Eu sempre comentei e coloquei #Andressa, mas finalmente estou comendo com meu nome, eu estou amando power, e sempre fique forte, bjos linda

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  5. Sua fic está simplesmente PER-FECT!!(Momento Leeroy kkkkk) Pfv posta logo!!! To doida para tirar minhas dúvidas no próximo cap. Vc tem mt criatividade parabéns liamda. Bjs.

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  6. Tem alguma coisa estranha... *KABOOM Doçura.*
    Pq sempre q falam q ta fácil demais ou estranho acontecem coisas ruins ?(n sei pq lembrei de uma das irmãs malucas em Coraline q fala ruins parecendo um porco) Lamour(pelo amor) meu pc ta tão lagado q até pra iniciar da erro,eu demorei um monte pra escrever esse comentário só por causa do lag.
    Continua :3
    Xx

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  7. Finalmente algunas respostas porque aqui entre nós, isso tava mt confuso nos primeiros capítulos, mais conforme vai passando os capítulos vai se resolvendo tudo.
    To amando mt, essa fic ta mt DIWA, perfect com "P" maiúsculo.

    Continua logo que eu to muito ansiosa aqui!!!

    Malikisses Xoxo

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