SÉCULO XIX
The night of the party
A garota dos olhos azuis esverdeados terminava de arrumar-se em frente ao enorme
espelho de seu quarto. Seus cabelos, que antes sempre foram cachos extremamente
bagunçados e cheios de nós, agora eram um perfeito penteado com flores e
tranças. Seu vestido, da cor vermelho borgonha, destacava as lindas
curvas de seu corpo, por ser justamente longo. Os lábios da morena eram
molhados por um batom vermelho matte, dando mais destaque a sua boca. Já, seus
olhos, tinham uma cor leve e clara, deixando-a com uma aparência mais
graciosa.
A campainha começara a tocar incessantemente, Zayn provavelmente.
Robertha terminou de ajustar o vestido no corpo e saiu do quarto. Desceu
apressadamente as escadas, ansiosa. Estava se sentindo bonita, e muito
confiante de si. Queria impressionar a todos, queria impressionar a ele. Abriu
a porta, sorrindo, se deparando um Zayn elegante. Trajava um terno preto,
todos os botões estavam abertos, e sapatos pretos sociais.
—Você está incrivelmente bonita. —ele disse, analisando-a de cima a
baixo.
Robertha
Entrelaçamos nossos braços, ele estava lindo. Igualmente a noite.
Caminhamos lentamente até a carruagem que ele alugara, não sei como conseguiu.
Entramos juntos nesta e sentamos lado a lado.
—Podemos ir, John.
Zayn avisou ao condutor, este assentiu. E bateu a corda que tinha em
mãos nos cavalos, fazendo-me sentir dó destes. Os bichos começaram a andar, e
passei a analisar a noite britânica. O céu estava iluminado, cheio de estrelas,
mas ainda me perdia naquela imensidão azul.
—Zayn, você também está incrivelmente bonito.
[..]
Após duradouros minutos, chegamos a grande mansão. Zayn ajudou-me a
sair da carruagem e caminhamos até a entrada da festa. Tudo estava tão lindo.
Cheio de vida. A decoração de ouro era fascinante, e os arranjos de flores no
salão eram deslumbrantes.
—O velho está se aproximando. —ele sussurrou. —Finja que me
ama.
Entrelaçamos nossos braços novamente, e comecei a olha-lo
''apaixonadamente'' . Analisei cada detalhe de seu rosto, e sorri. Senti uma
grande sombra observar-nos de perto, virei meu rosto para cumprimenta-lo.
—Olá, senhor.
—Olá, é um prazer conhecer-te.
Estendemos nossas mãos, e sorrimos. Depois, cumprimentei sua esposa. Ela
era tão linda, tão jovem para ele. ‘‘ Nessa relação pode existir amor, não
aparência. ’’
—Olá, Malik. —o velho estendeu a mão para Zayn, eles se
cumprimentaram com um aperto de mão.
O salão estava lotado. Cheio de pessoas bonitas, todas ricas. Alguns
murmúrios tomaram conta de minha cabeça, me deixando com uma breve dor de
cabeça. Respirei fundo.
—Me acompanhe, rapaz. — o velho disse.
Nos soltamos e eles caminharam para longe. A esposa do homem saiu
logo depois, disse que iria cumprimentar outros convidados. E eu, me dirigi até
um sofá. E lá sentei, ao lado de um casal. Tinha visão de várias pessoas. Um
garçom, minutos depois, apareceu ao meu lado, e me ofereceu um licor de
jabuticaba. Peguei-o, com hesito. O liquido doce rasgou por minha garganta, me
dando calafrios. E fazendo tossir vigorosamente. Mas, apesar disso, a sensação
era boa.
Zayn
Caminhamos silenciosamente até seu escritório. Sentei em uma cadeira á
sua frente e ficamos nos encarando por alguns minutos. Ele bebia um drinque
quando começou a falar.
—Agora acredito em você.
—Eu não estava mentindo. Ela está mal.
—Quanto tempo ela viverá? —encostou os ombros sobre a mesa.
—Não sei, os médicos não dizem.
—Oh, isto é péssimo. —bufei.— Zayn, aproveite intensamente enquanto ela
estiver viva.
—Estou aproveitando. —eu disse. — E quanto a minha divida?
—Ela não existe mais.
Sorri e sai de sua sala. Não queria vê-lo com pena de Robertha. Ela vai
sobreviver, tenho certeza disso. Procurei por ela por algum tempo e
logo encontrei-a num sofá, bebendo.
—'Ta bebendo o que? —perguntei, sentando ao seu lado.
—Licor.
—Você vai ficar mal daqui a pouco.
—Eu tenho que aproveitar enquanto ainda estou viva, Zayn.
Sorri, eu queria vê-la assim. Seguindo em frente, sendo forte.
[..]
—Eu quero dançar. —Robertha disse.
—Então, vamos.
Levantei do sofá e a puxei pelo pulso. Eu não sei dançar, mas quis
arriscar. Pra tudo tem a sua primeira vez. Corremos até a ‘‘pista de dança’’,
onde vários casais dançavam algum sucesso de Beethoven. Sem perceber,
nossos corpos já estavam colados. O perfume de Robertha era doce. Coloquei
minha mão em sua cintura, com respeito, para conseguirmos dançar ao ritmo da
música. Ao nosso ritmo.
—Você é a melhor dançarina daqui.—sussurrei.
—Você é o melhor dançarino daqui. —ela repetiu e depois nós
rimos.
Seus olhos estavam brilhando. Talvez, ela estivesse impressionada com a
festa. Ela também sorria, sempre estava sorrindo. Ela estava divinamente bela.
Em tempos, aproximei-me mais dela. Fechei meus olhos, e já pude sentir suas
mãos fincarem em meus cabelos. Juntei-nos cada vez mais, e finalmente senti o
contato de seus finos e delicados lábios nos meus. Cada vez mais
aprofundando-se, dando um contato mais intimo entre nossas línguas.
Nos separamos, ela sentia a maldita falta de ar. Aquilo foi bom, demos o
nosso primeiro beijo como um casal. Falso, mas um casal.
—Eu gostei. — disse como um suspiro. — Você beija
bem. —colei nossas testas.
—Foi incrível. —ela disse. — Você é incrível.
Espero, realmente, que ela não seja aquele tipo de garota que se apaixona
rápido. Eu não gosto de garotas assim, não quero quebrar seu coração.
*****
Olá, directioners!
Capítulo fofo, né? hehe
Bj da Caah ♥
Continuava,perfeito !!!
ResponderExcluirAi meu Deus, morri com a fofura desse capítulo *3*
ResponderExcluirO Zayn tão fofo com ela e ela tão delicadinha, CARAMBA TA MUITO FODA!! (Desculpa pelo palavrão, mas eu precisava falar u.u)