11 novembro 2014

Fates Entwined. | 7º Capítulo: Problem (Robertha)


Robertha 
SÉCULO XIX
 No mesmo dia...



''É só uma consulta, você não irá morrer''. 

Zayn me disse isso ontem, mas eu não estava totalmente convencida de tal. Eu tinha medo de ir ao hospital, aquele lugar transmitia morte, sofrimento. E eu sabia exatamente o que os médicos iriam me dizer, eles falariam que eu estou bem, que só precisava tomar mais remédios. Era horrível, eu tinha nojo daquele lugar. Mas, obrigatoriamente, eu precisava ir. Eu havia prometido a Zayn. 


Usava um vestido rosa pastel, que acabava em meus joelhos. Meu cabelos estavam soltos, sem cachos. Terminei de calçar as sandálias e caminhei até a sala, estava decidida de que iria enfrentar meu pavor de hospital. Abri a porta e, depois, fechei-a com o pé. O dia estava frio, mas ainda era possível ver alguns raios de sol no céu.  Avistei um 'bondinho parado em frente a padaria, estava quase partindo. Apressei meus passos e corri até este, não podia perdê-lo. Queria chegar mais rápido naquele lugar, para poder ir embora mais rápido. Por sorte, entrei neste. Sentei-me em um banco qualquer, ofegante. Estava cansada de tanto correr.

—Você 'ta bem, filha? —uma senhora ao meu lado perguntou.
—Sim. —sorri.

[...]



Fiquei horas e horas esperando na sala de espera e fui chamada pelo médico. Caminhei lentamente até a sala deste, a porta já estava aberta.

—Olá, Robertha. —ele disse, lendo minha ficha.
—Olá, doutor. —sentei-me na cadeira a sua frente.
—Me chame de Christopher. —disse.

Analisei sua sala por completo. O espaço era bem pequeno, tinha apenas uma maca e poucos objetos hospitalares. E um armário branco. Sua mesa estava abarrotada de papéis.

—Robertha, sua última consulta foi há um ano. — ele encostou os ombros na mesa. —Por quê abandonou o tratamento?
—Essa doença não tem cura. —respondi. — Pra que ficar insistindo?
—Nunca duvide da medicina.

Era só mais uma mentira. Eu não ia sobreviver, essa merda não tem cura. Eu já tinha aceitado a minha nova realidade, os outros deviam seguir meu exemplo.

—Sente-se na maca. —Christopher disse. — Quero ver como andam seus batimentos cardíacos.

Assenti. Me levantei da cadeira e andei a maca. Sentei nesta, que cheirava a mofo. Com receio, abaixei a parte de cima do vestido, ficando apenas de sutiã. A situação era desconfortável. Christopher colocou o estetoscópio perto do meu ''coração-peito,'' e começou a escutá-lo atentamente. Nós dois ficamos em silêncio por minutos.

—Ponha o vestido e volte para a cadeira. — seu semblante não era bom.

Me vesti e voltei para a cadeira, fiquei apreensiva. O que estava acontecendo? Meu coração não está bom? Odeio me preocupar.

—Qual é o problema? —perguntei.
—As pulsações estão fracas. —respondeu. — Preciso marcar novos exames.

‘‘ A cada dia que se passa, você fica mais fraca. ’’  Arregalei os olhos, eu não estava sentindo nada durantes esses tempos. Talvez, fosse por causa de Zayn. Ele me fazia esquecer os problemas. Christopher pegou uma pena e começou a escrever num caderno, ele marcava as datas dos exames. Minha situação não era boa, foi a metade da página.

—Faltas duas semanas pro meu primeiro exame. —falei, lendo a página. —O que faço durante esse tempo?
— Descanse, e beba muito liquido.

Assenti. Não poderia desleixar dessa vez,  agora eu tinha alguém por quem quisesse viver. Não era uma paixão, mas Zayn me motivava a gostar da vida.    Eu gosto de colorir esse mundo preto e branco. ” 

[...]


Cheguei em casa, cansada. Minha cabeça estava doendo, e meus olhos lacrimejavam sem motivo. Por isso eu não ando de ônibus. Me joguei no sofá, ofegante. Pensava na consulta, estava preocupada. Eu tinha um sério problema no coração. Tudo estava indo tão bem, eu estava tão feliz.

Levantei do sofá, e caminhei até a cozinha. Lá, retirei um comprimido do armário. Era pra amenizar a dor de cabeça. Engoli-o com certo nojo, sentindo seu gosto amargo descer por minha garganta. Depois, bebi água. Sai da cozinha, indo para as escadas. Comecei a subi-lás, sem pressa. No meu quarto, me olhei no espelho. Eu estava péssima. Estava pálida, com os lábios e o contorno dos olhos inchados. Eu saí na rua assim? Estava morrendo aos poucos.

— Preciso arrumar isso aqui. — falei, apontando para meu rosto.

Procurei meus cremes e pós por todo o quarto,  mas não os encontrei. Estavam na sala, droga, eu não queria descer. Mas, alguém poderia aparecer, e eu não tinha intenções de assusta-lo com minha aparência.

Sai do quarto, o corredor estava escuro, provavelmente, iria chover. Nos primeiros degraus, a dor de cabeça aumentou, quase explodindo. Meu corpo estava gelado, e eu sentia calafrios neste. Não me sentia bem. Desci mais dois degraus, mas não consegui seguir em frente. Minha visão estava embaçada.

— Porra. — bufei.

Resolvi voltar para meu quarto, precisava descansar. Mas, acabei enroscando meus pés e tropecei na escada. Em segundos, minha cabeça já sentia fortes pancadas. Não consegui ver mais nada depois, apenas sentir a dor.

***
Olá, directioners!
Perdão, o capítulo está pequeno :c Até o próximo, desculpem também os erros. 

Bj da Caah  


4 comentários:

  1. Como?! Como vc termina um cap assim, guria? Hein? Ela n vai morreer, vai? Diz q n, diz q n. Só n termina essa fanfic com a Bertha morta e o Zayn chorando no funeral dela. Enfim, continua Tia Caah. Ass: Juliana XOXO

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    1. Será que ela morre? Será que ela não morre? Veja sexta-feira, no Globo Reporter heuheue :v

      Obrigado por comentar, linda :3

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  2. Ai meu Deus Berthaaaaaaaaaaa!!! SOBREVIVA PELO AMOR DE DEUS!! É SÉRIO, SE VOCÊ MORRER EU VOU AÍ SÓ PRA TE RESSUCITAR!!! ~calma Emanuelly, calma
    O Zayn TEM que chegar na casa dela agora!!!

    Tá perfeita a fic, viu?
    Fique bem.
    Diva *3*

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    1. Rçrçrçrçrçrç tá viva ainda, Manu? :v

      Você que é diva, meu amor <3

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