15 novembro 2014

Power - Capitulo 22

Como "prometido" eis me aqui!
Veja, todas poderiam ser más para você
Você precisa de uma garota má para te surpreender



Houve uma época em que todos lutavam e defendiam os mesmo ideais, porém este tempo ficou para trás e os humanos se tornaram egoístas demais para lutarem juntos. Agora eu vejo a morte juntamente com a dor, lado a lado, recolhendo seus prêmios pelo caminho, e não importa se você está na lista ou não. O que importa é que ambas irão lhe tocar.
P.O.V (Seu Nome)

Eu esperava todos serem atendidos por meu anjo da guarda para começar a falar. Ainda era complicado acreditar neste fato. Eu tinha um anjo da guarda!

Assim que todos se sentaram reladamente pelos três enormes sofás, me joguei em uma poltrona ali e respirei fundo.

- Houve um tempo em que minha família foi acusada de algo cruel. Fomos condenados a algo que jamais faríamos com alguém, porém apenas abaixamos a cabeça e acatamos a nossa ordem.- falei olhando todos ali, alguns abaixaram a cabeça e outros mantiveram seus olhos grudados em mim.- Nosso destino foi selado naquele momento.

 Dei um sorriso fraco para o anjo que assentiu com a cabeça discretamente.

- Venham por si só!- falei. Vi os olhares curiosos e confusos serem lançados em minha direção.- Façam o que for, mas não levantem do sofá.- avisei. Respirei fundo e usei meus poderes para uma viagem no tempo.

"- Este tribunal já tomou uma decisão quanto a vida do réu Owen Hunt. De acordo com o jurados o mesmo foi condenado...- o homem começou a ler um documento que estava em sua mãos, respirou fundo e por um tempo parecia não acreditar no que estava lendo.- Culpado!- decretou e muitos ali aplaudiram, enquanto outros simplesmente vaiaram ou ficaram pasmos.

Então aquele local ficou dividido. Uns berravam que ele era inocente outros apenas aplaudiam o resultado.

- Silêncio!- berrou o juiz, mas nada mudou.- Silêncio!- berrou ele mais alto e batendo com um martelo na madeira de sua mesa.- Silêncio neste tribunal!- repetiu ele o gesto até que apenas o silêncio ali ficou.

Owen Hunt não se mexia, não esbanjava nenhuma reação.

- Senhor Hunt tem algo a dizer?- perguntou o juiz.
- Além do fato de eu ser inocente?...- perguntou ele levantando a cabeça deixando possível ser visto suas enormes olheiras.- Queria saber se vocês vão ter mesmo a coragem de me acusar de algo que nunca fiz? Vocês sabem quem foi e mesmo assim me condenam. Cada um aqui é culpado pelo assassinato de meus amigos, porém como nunca fui oposição em relação ao que eles faziam, me tornei o infeliz que irá pagar por um crime e que condenará todo o resto de minha geração.- disse ele olhando para cada um sentado na mesa do juri.- Aos senhores Brown, Johnson, Cartes, Briggs, Styles, Malik, Horan, Tomlinson e Payne, sinceramente não esperava tamanha traição vinda de pessoas que eu considerava amigos fiéis.- falou ele com mágoa e tristeza na voz, o mesmo deixou que algumas lágrimas rolassem por seu rosto, mas logo as limpou.- Já aos senhores Pedrevach, Rinchcoff, Maxell, Watson, Smith, Mills, Marshall, Ward, Benneth e Knight, não esperava nada de diferente vindo de pessoas mesquinhas e egoístas como vocês. Contudo, deixo claro a todos aqui que a família Hunt não irá cair, pelo contrário irá se fortalecer e lutará para combater pessoas como vocês.- falou ele com raiva.
- Será mesmo, meu caro amigo?- perguntou o Senhor Pedrevach com deboche.
- Tenho certeza, afinal minha família sempre foi melhor que a sua. Desde os primórdios e mesmo com o seu plano de me derrubar nada irá me derrubar.- respondeu ele friamente.
- Uma coisa que sempre admirei nos Hunt's é o fato de nunca desistirem. Seja o primeiro logo, Owen.- disse o Senhor Maxell.

Owen apenas balançou a cabeça negativamente e sorriu cínico.

- Senhor juiz pode ler a minha sentença agora!- disse ele calmo.
- O réu não irá falar com sua família?- perguntou o juiz.
- Não. Eles não estão aqui...- respondeu ele, mas antes de completar foi interrompido.
- Até a sua família lhe abandou, Hunt!- disse o Senhor Rinchcoff com escárnio.
- Voltando, senhor juiz. Minha família não está aqui a pedido meu, afinal eu sei qual será o veredito final desta audiência e não quero eles aqui.- respondeu Owen ignorando os comentários e murmúrios.
- Sendo assim, eu Edward Augustus Cézar III, juiz supremo desta corte considero o réu Owen Hunt como culpado pelo assassinato de toda a família Bailey. O condeno a pagar pela morte de Aidan Bailey cinquenta anos de prisão; pela morte de de Francesca Bailey mais cinquenta anos de prisão; pela morte de Samuel Bailey mais vinte anos de prisão; pela morte de Mila Bailey mais vinte anos de prisão, somando tudo cento e quarenta anos de prisão, sendo acrescentado agora a pena pelo desaparecimento do pequeno e indefeso Ethan Bailey com dez anos de prisão. Seus cento e cinquenta anos de prisão deverá ser cumprido no regime fechado da segurança máxima da Haydan Red.- decretou o juiz batendo com seu martelo na madeira.

{...}

Querido diário,

Ainda não vi graça para escrever a frase acima, mas por falta de algo melhor ela até que serviu, por tanto devo prosseguir.

Deixo este diário como registro e prova de minha vida dentro desta prisão.

Hoje faz dez anos que fui preso e durante todo esse tempo vi o Sol nascer quadrado. Houve dias em que eu simplesmente queria morrer, outros em que ficava deprimido e tantos outros, como hoje, em que eu saia da cama para viver apenas mais um dia.

Hoje deveria ter sido o dia em que eu poderia, pela primeira vez, rever a minha família. Mas, eles mentiram e eu fui punido novamente. De acordo com bilhete que recebi de minha esposa, eles haviam dito que eu havia brigado com um detento e estava machucado, por isto não poderia recebe-los.

Eu juro que se pudesse mataria um por um, mas infelizmente o mundo tem regras. Sempre teve e eu deveria obedecer as leis dos homens.

Quero deixar escrito que apesar de eu não ser como um humano, tenho os mesmos sentimentos e pensamentos parecidos com um. Então, meus filhos, Jane e meus futuros descendentes não procurem por vingança para honrar a minha morte, apenas mostre a cada um deles que erraram, os mostre que somo diferentes deles e por isso eles nos odeiam. Peço de todo o meu coração que não se entreguem a trevas, pois elas irão lhes corromper e quando seres como nós somos corrompidos... Bom, quando somos corrompidos... Não há palavras que descrevam o tamanho da destruição que podemos causar se formos corrompidos!

Eu imploro a vocês meus filhos que sigam com suas vidas, que sejam felizes e lutem contra as trevas que nos cercam, e principalmente, não desistam como estou prestes a fazer. Enquanto, a você minha amada esposa se mantenha firme e faça o que lhe pedia tantos anos atrás, saiba que eu te amo e sempre irei amar.

[...]

Atenciosamente,
Owen Christopher Hunt"

Mostrei um pouco do passado de minha família a eles que me encararam assustados.

- Eu sinto muito por tudo o que minha família lhe fez, (Seu apelido)!- pediu Amber, apenas dei um sorriso fraco.
- Ainda não acabamos!- disse.
- Onde foi que você aprendeu a controlar seus poderes?- perguntou Ella.
- Eu tive uma grande ajuda!- comentei baixo dando de ombros em seguida.
- Mas o que aconteceu com o Senhor Owen?- perguntou Harry preocupado.
- Ele soube que sua esposa havia o traído e se matou.- respondi dando de ombros em seguida.
- Ela o traiu?- perguntou John.
- Não! Ela o amava mais que a si mesma.- respondi e antes que me perguntassem mais alguma coisa nos mandei para um lugar diferente de minhas visões.

"Eu podia ver todos os olhares de ódio sendo direcionado a minha pequena pessoa, mas eu não os entendia ainda. Vivia com medo e me sentia culpada por algo que não tinha noção. Me sentia culpada por ter nascido, podia ter apenas nove anos, mas aprendi da pior maneira que não era bem vinda na minha própria cidade.

Tive vontade de matar a todos sem pensar duas vezes, mas me lembrei de bons conselhos que meus avós e pais me ensinaram.

Eu estava sentada em um balanço do meu parque favorito e observava os pais de várias crianças mantendo seus filhos longe de mim, as vezes mal chegavam ao parque e quando me viam simplesmente davam a meia volta ou se já estavam lá se retiravam rapidamente. Suspirei novamente esperando que essa rotina mudasse ao menos uma vez.

Porém nada aconteceu.

O tempo passava devagar e a minha esperança morria cada vez mais. Eu sabia que estava chegando ao fundo do poço e precisava de alguma ajuda para reverter está situação.

[...]

Eu voltava para casa sozinha ela primeira vez e logo fui cercada por um grupo de dez pessoas ou crianças só que mais velhas. Tentei desviar de um garoto que estava parado a minha frente, mas ele segurou meu braço e me empurrou para trás, novamente estava no meio daquela roda.

- Por favor, me deixem em paz!- pedi em um fio de voz deixando transparecer todo o meu medo.
- Cala a boca, monstro!- gritou alguém atrás de mim.
- Viemos aqui lhe mostrar o seu lugar no mundo...- começou alguém ao meu lado esquerdo que foi onde identifiquei da onde vinha a voz e ao olhar na mesma direção, fui acertada por um tapa.
- Pode ter certeza que o seu lugar não é aqui.- disse o primeiro garoto cruelmente.

Depois disso socos e chutes foram distribuídos por meu pequeno e frágil corpo, além dos xingamentos proferidos a mim.

Assim que tive a certeza de que meus agressores já haviam partido e estariam a uma distancia segura, me sentei com dificuldade no chão daquela rua deserta e olhei ao meu redor com lágrimas grosas rolando por minha face.

Me levantei com dificuldade e andei o mais apressada possível até em casa. Aproveitei que quando cheguei a mesma não havia ninguém e caminhei apressadamente até o meu quarto, onde fui ao banheiro e me cortei pela primeira vez na vida. Após me sentir mais leve de toda aquela culpa, tirei toda a minha roupa e tomei um banho demorado.

Logo que terminei o banho me sequei e coloquei as roupas mais compridas e confortáveis que eu tinha no guarda roupa, e mesmo estando no verão eu aguentei firme."

- Como você aguentou tudo isso?- perguntou Ella chocada.
- Ainda não sei!- lhe respondi sinceramente.
- Quero saber de algo. Você teve a ajuda necessária para sair do fundo do poço?- perguntou Harry me olhando intensamente, dei um sorriso fraco e suspirei.
- Até hoje, Harry... O que eu quero dizer...- senti minha garganta fechar e meus olhos se encherem de lágrimas, respirei fundo diversas vezes para me manter calma.- A resposta é não!- respondi calma.

[...]

Meses depois... Uma semana para o Natal.

A minha situação com cada um de meus amigos havia mudado drasticamente. Com as meninas só tinha melhorado, já com os garotos as coisas estavam um pouco frias e distantes. Confesso que não queria ter sido tão rude há algum tempo atrás, mas foi necessário.

Eu estava andando distraída pelos corredores do colégio enrolando ao máximo a minha ida até a minha aula.

Novamente eu parei em frente a porta da minha aula e respirei fundo, criando coragem para aguentar todos aqueles olhares acusadores que eu andava recebendo ultimamente. Parecia que, mesmo após eu ter salvado a vida de todos ao meu redor, simplesmente eu não estava a altura de nenhum deles ali. E eu sabia que eu poderia dar a minha vida para salva-los que a opinião de cada um ali seria a mesma.

Eu era um perigo para todos ali!

[...]

Eu havia conseguido ser dispensada mais cedo e estava jogada na minha cama encarando o meu teto branco, enquanto todos estavam em suas aulas aprontando.

Estava cansada de toda aquele monotonia em minha vida.

Aproveitei que não tinha ninguém para ficar me interrogando e arrumei minhas malas para passar o Natal com minha família. Sorri com esse pensamento.

De novo eu estaria segura em casa apenas aproveitando aquele sagrado momento com quem eu amo.

Não consegui arrumar minhas malas com um único objetivo, então apenas abri a porta de meu guarda roupa coloquei minha mala em baixo da porta e virei tudo dentro da mesma.

Depois de um longo tempo havia finalmente terminado de arrumar as malas. E instantaneamente fiquei feliz.

[...]

Não havia muito o que se fazer, então apenas deixei uma carta para cada uma das meninas pedindo desculpas por ter ido embora sem me despedir.

Meus pais não puderam vir me buscar, mas mandaram Isaac o motorista da família me pegar na escola. O legal do Isaac é o fato dele ser extremamente divertido, além de que ele sempre foi meu grande amigo. Eu tinha poucas certeza na minha vida e uma delas era que eu sempre poderia contar com Isaac.

O caminho até minha casa foi tranquilo, conversei com o motorista sobre todos os tipos de assunto possíveis e fiz algo que há muito tempo não fazia, eu sorri.

Sim! Eu sorri.

Assim que o carro parou em frente a porta principal de minha casa, abri o sorriso mais largo que possuía e esperei que Isaac abrisse a porta do veículo para que eu saísse. E foi isso o que ele fez, depois de descer eu o agradeci e segui caminho para o interior de minha casa.

Apesar do som das panelas na cozinha nada indicava que havia alguém ali. Bufei insatisfeita. Pensei que ao menos Ben estaria aqui para me fazer companhia.

Fui direto ao meu quarto e me joguei na minha enorme cama assim que adentrei aquele meu ambiente de conforto.

[...]

Acordei ao som de batidas inseguras na porta de meu quarto. Ainda desnorteada me sentei de qualquer jeito e dei a autorização para quem fosse entrar.

Logo, Marie entrou com uma bandeja em mãos e com um sorriso que fazia eu me sentir extremamente segura.

- Vim lhe trazer algo para você comer já que a senhorita não foi á cozinha!- disse ela sorrindo. No mesmo instante me senti constrangida pela situação e lhe lancei um sorriso fraco.
- Desculpa!- pedi me arrumando em minha cama.- Eu só queria ver meus pais e as coisas que são familiares por um tempo, mas vejo que não conseguirei fazer isso.- falei e dei de ombros.
- Não diga isso, meu bem! Seus pais tiveram que ir resolver algumas coisas, mas amanhã já estarão de volta.- disse ela tentando me confortar.
- Pode ser!- disse balançando os ombros e logo voltando meu olhar para a bandeja.- O que tem ali?- apontei para a mesma com um sorriso nos lábios.

Ela riu e tirou a tampa daquele objeto metálico, revelando um pedaço enorme de bolo de chocolate, um copo de suco com uma cor estranha, um salgado que parecia ser recheado com queijo e uma salada de frutas.

Enquanto eu devorava aquelas maravilhas eu podia ouvir Marie rir, provavelmente da velocidade com a qual eu comia.

Assim que terminei fui até meu banheiro e escovei meus dentes. Sai do mesmo e encontrei meu quarto vazio.

Caminhei despreocupadamente pelo comodo antes de decidir fazer alguma coisa pela propriedade, nesta observada percebi que Isaac já havia deixado as minhas mala ali.

Sai porta a fora e observei o corredor com suas inúmeras fotos, cheias de várias recordações felizes. Desci as escadas correndo, como sempre fazia, ouvindo Lucia reclamar. Passei como um furacão pela cozinha, ouvindo Marie dizer algo sobre não assustar as pessoas.

Olhei ao meu redor e o jardim continuava intacto.

Decidi dar uma volta por todo o local, talvez assim o tempo passasse mais rápido e eu não precisaria ficar pensando na minha vida conflituosa.

Cheguei perto de um lago que havia ali por perto e me deitei em sua beirada, fiquei encarando o céu extremamente azul que me lembrava os olhos de Niall, que me lembrava os caras, que me lembrava as minhas melhores amigas, afinal como será que eles estão?

Não sei em que momento e por quanto fechei meus olhos, mas assim que tornei a abri-los o céu estava completamente escuro. Me assustei e em um pulo já me encontrava em pé, para voltar correndo até em casa.

[...]

Cheguei as portas do fundo de casa com a respiração falhando graças a corrida para chegar ali. Respirei fundo diversas vezes antes de entrar.

Aproveitei que não havia ninguém ali e fui direto ao meu quarto. Assim que passei pela porta tranquei a mesma e fui tomar um bom banho.

Demorei o máximo possível e saí enrolada do banheiro em uma toalha. Apressadamente fui até meu closet e peguei uma lingerie, colocando a mesma em seguida. Logo após peguei alguma roupa confortável para dormir e me joguei em minha cama.

Porém, acabei me lembrando de destrancar a porta. Bufei pela minha inteligência, ou melhor pela falta dela nesses momentos. Levantei a contragosto, andei até a porta e a destranquei. Voltei para a cama e ao invés de dormir como o previsto, abri a primeira gaveta do criado mudo a minha direita e de lá tirei um vidro de calmantes, peguei dois comprimidos e juntamente com a água que havia ali em cima, tomei.

Guardei o vidro em seu devido lugar e me arrumei na cama, esperando o remédio fazer efeito.

Eu precisava desligar a minha mente de alguma maneira.

Eu precisava simplesmente não pensar em nada.

Mas enquanto eu permanecesse consciente nada disso seria possível.























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4 comentários:

  1. Agatha... Agatha... Agatha! Tudo bem, primeiro vc me surpreende com o últumo cap, e agora com esse minha dúvidas estão ainda mais evidentes, minha pequena cabeça deu um bug. Posso te perguntar uma coisinha? Qdo a Seunome vai beijar o Harry? Vai ser nessa temporada ainda, né? Continua. Ass: Juliana XOXO

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    1. Calma, Ju! Eu ainda tenho que revelar um dos momentos românticos do casal! Kkkkkkkkkkkkkkkkkkk...!

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  2. UHUUUU FINALMENTE VOCÊ POSTOU!!!
    Eu simplesmente amei esse capítulo como todos os outros! Mas tem um problema, Agatha eu tô muito confusa! Mas esse capítulo tá DIWASTICO!! Continuaaaaa logoooooo

    XxMinxX

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  3. aaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhh vc voltouuu <3 <3 ta divo dmais ja tava com sdds \o/ <3

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