[...]
Eu vestia minhas
roupas rapidamente. Precisava me apressar para poder ir até o aeroporto e
voltar a Dallas naquela tarde. Zayn estava mexendo em seu celular e nem
prestava atenção em minha pressa. Mas nem liguei pra isso, apenas me arrumei e
fomos até o aeroporto. Chegamos rápido, já que ele não demorava dirigir e nem
para estacionar. Para evitar problemas, paramos atrás do aeroporto. Sem câmera
nenhuma.
– Faltam alguns minutos ainda – disse eu,
olhando no relógio.
– Pensei
que estivesse louca pra voltar pra sua terra – ele dizia, frio.
– Eu volto
logo, eu prometo – passei minhas mãos sobre seus braços.
– Porque
está falando comigo como se eu me importasse quando você vai voltar ou não ? –
ele não me encarava – Eu não ligo mais pra onde você vai, lembre-se disso... e
nem você me deve satisfações.
– Eu pensei
que estivéssemos...
– Pensou ? – ele gargalhou – Acha mesmo
que eu ia voltar pra você assim ? Só transar com você e já estaria tudo bem ?
– Quer
saber, eu não quero brigar – paramos de conversar e um silencio ficou dentro do
carro. Tirei meu cinto e sai, com minhas malas.
– Lola –
Zayn gritou – Espera – ele venho em minha direção – Ei – segurou meu braço – Me
desculpa, eu não quis ser grosso.
– Tanto faz –
não olhava em sua direção.
– É porque você
sempre acha que porque dormimos juntos já estamos de volta, e não funciona
assim.
– Eu sei que
nós não estamos em um relacionamento. Eu quis dizer que isso que estamos
fazendo tem haver um uma faísca de sentimentos fortes um pelo outro, e não
adianta enganar porque eu sei que sente, tudo – coloquei a mão sobre seu
peitoral.
– Posso até
sentir, mas eu não quero nada serio... você está sobre muitos holofotes e essa
não é a vida que eu quero – tirou sua mão de mim.
– É, talvez isso não é o que você quer mas é o que eu quero, e se você não é possível de aceitar isso... sinto muito – abracei ele, meio que forçado, e entrei no aeroporto.
– É, talvez isso não é o que você quer mas é o que eu quero, e se você não é possível de aceitar isso... sinto muito – abracei ele, meio que forçado, e entrei no aeroporto.
Eu não era obrigada a desistir do meu sonho, só porque Zayn
não queria isso pra vida dele. Acho que quando a gente ama, ama com todos os
defeitos e dificuldade, mas parece que ele não quer assim. E eu não vou deixar
de cantar por causa dele, nem que ele insista.
Entrei no avião e apenas coloquei meus fones e dormi, ou era
isso, ou não esquecia meus problemas.
Meses
Depois...
Mais alguns meses se passaram e eu já estava sem aquela bota
ridícula. Foi até melhor porque agora eu poderia usar meus saltos no casamento
da minha tia. Sempre sonhei com esse momento desde que ela se separou do meu
antigo tio, que a maltratava demais. Parece que agora o novo marido era essencialmente
bom.
Malas prontas, todos prontos, ‘’família’’ pronta. Lá estávamos
nós no caminho. Estava sentada no meio de Jake e Louis, já que minha tia só
tinha convidado duas pessoas, e eu tive que insistir para Jake ir. Era tenso o
momento. Jake segurava minha mão e eu estava amando aquilo, ele estava sendo
tão gentil comigo ultimamente que eu acreditei que ele havia mudado. Mas por
outro lado, a outra mão queimava de calor ao apenas encostar na pele de Louis.
Eu queria estar deitada no colo dele e olhar pela janela a estrada, e sentir o
calor e o perfume dele sobre minhas narinas. Mas tudo impedia. Até a nossa
briga da semana passada. Maria estava me ameaçando com nossos pais, e Philiph
estava sempre no meio porque Louis não acreditava em mim quando dizia que
Maria, queria separar nós dois. E ele estava me dizendo que Jake e Philiph
estavam tramando algo novamente. Era uma absurdo, mas mesmo assim, eu queria
beija-lo, toca-lo, de qualquer forma.
– Que bom que
vieram – disse minha tia, me abraçando – Oi.
– Oi – Jake a abraçou com vontade – Parabéns pelo
casório.
– Quem
é você ?
– Meu namorado tia – a alertei. Louis revirou
os olhos e em seguida, chutou uma plantinha que estava do seu lado.
– Legal – ela me tomou dele – Vão se ajeitando
e vou levar ela pra arrumar.
Entramos em uma sala aonde as 20 damas estavam quase
prontas. Pouco a pouco, vários homens vieram busca-las para companhia. Me
espantei, já que ela não havia falado nada.
– Você não me disse sobre os pares – uma mulher
arrumava meu cabelo.
– Não ? –
disse irônica e eu bufei – Tudo bem, você já trouxe seu par.
– Não acho que Jake vai querer.
– Nem eu quero ele – a encarei – Seu par vai
ser o Louis.
– Nem pensar – cruzei os braços. Ela ergueu a
sobrancelha – É que ele é muito... chato.
– Não importa, vai ser ele e pronto !
Me arrumei não muito animada, afinal, teria que fingir um
sorriso ao lado de Louis. O que eu não pensava era que ele aceitaria, mas lá
estava ele, de paletó e sapatos sociais. Eu peguei meu buque e esperei minha
tia do lado de fora da sala, enquanto ela terminava de se arrumar.
– Oi – disse, fechando a porta. Ele me olhou
de cima em baixo e deu um sorrisinho falso. Parecia tentar arrumar a gravata,
mas sem sucesso – Eu te ajudo – coloquei o buque de lado e arrumei a gravata.
Uma volta, mais uma e o nó. Meus olhos foram de encontro ao dele e pude sentir
a tristeza em suas pequenas esmeraldas azuis. Minha alma também estava triste,
triste o bastante para poder chorar em seus braços. Ele colocou a mão de leve
sobre minha nuca e fechei os olhos. Quando senti sua respiração perto, abri a
boca e seus lábios tocaram os meus.
Não falamos nada, ele apenas pegou minha mão e fomos para a
fila de damas e moços.
O casamento havia sido lindo demais, musicas, enfim, coisas
de casamentos. Ficaríamos ali por mais uns três dias e eu estava odiando. Eu
teria que aturar meu namoro com o Jake, que estava sendo maravilhoso, mais
ainda, a confusão que Louis me causava. O que foi aquele beijo ? O que quis
dizer aquilo ? Que confuso tudo isso – pensei eu.
Continua
Oies gnt, tudo bem ?
cade voces ? estão gostando ?
eu amo voces viu ?
beijoos !
Amei, continua logo
ResponderExcluirobg
Excluiroi amor, amei seu blog e queria saber se poderia divulga-lo em alguma de suas postagens, obrigado desde já! http://imagines-4-directioners.blogspot.com.br/
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